É possível fazer uma classificação grosseira dos movimentos sociais mineiros (onde estaria Wally?). Anos atrás, incluiria movimentos rurais. Hoje, acredito que tenha restado os movimentos pela terra (os canavieiros, tão fortes e articulados, sumiram como organização).
Sobraram o que denominaria de movimentos clássicos, incluindo o de luta pela terra (dividido em muitas organizações localizadas no Rio Doce e Triângulo Mineiro, em especial), de habitação e saúde.
Do outro lado, os neo-movimentos, que mais são redes de grupos de interesse: ambientalistas e o que aqui em Minas Gerais se denomina de "direitos humanos" (que seriam mais articulações pelos direitos civis, como se denomina nos EUA e Europa, mas que aqui no Brasil ganham esta conotação pelas mãos da igreja progressista). Esses últimos são mais aguerridos e agressivos. Estão mais alinhados à figura de Patrus Ananias e seu bloco político (Nilmário Miranda e André Quintão, para citar dois nomes). Formam uma teia que vai se espraiando por grupos pequenos, localizados em algumas cidades de expressão política. Não sei a força política real, mas aqui em BH são os que ainda criam tensões na condução do orçamento participativo "de plástico", não se domesticando às tentativas de formalização de Fernando Pimentel e seguidores.
FONTE: BLOG DE RUDA RICCI