sábado, 1 de fevereiro de 2014

DISCURSO ANTI-VANDALISMO

discurso "Anti-vandalismo"
A finalidade deste artigo é fazer uma análise do discurso “anti-vandalismo”, profundamente  propagado por diferentes agentes nas manifestações ocorridas em cidades brasileiras em junho de 2013.  Elencam-se algumas hipóteses como resposta a tal fenômeno, e para isto propõe uma reflexão sobre as categorias  - cidadão e consumidor - os impactos das tecnologias, em particular,  as utilizadas pelo sistema bancário na vida dos consumidores,  a percepção sobre propriedade pública e privada, e a visão, mais ampla, de outros ''vândalos' atuantes na conjuntura internacional.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DE FUSCA E DE HIPOCRISIA DA MÍDIA

O melhor texto sobre o incidente do fusca em chamas, ocorrido em 25 de janeiro de 2014, em São Paulo-SP.
"O bordão “Não tem arroz, não tem feijão, mas assim mesmo o Brasil é campeão” em 1962 e o atual “Não Vai Ter Copa” demonstram que as bombas semióticas são a principal arma de uma guerra psicológica. Se no passado a ação era feita através de cinedocumentários exibidos para as classes pobres por meio de projetores montados em chassis de caminhões abertos, agora é por meio de produção de eventos com alto rendimento midiático, causando impacto mesmo em manifestações com baixo número de "manifestantes". O caso mais recente foram as dramáticas imagens do fusca incendiando e uma família humilde sendo salva das chamas, em uma rara combinação do oportunismo, sincronicidades e significados ambíguos, elementos que são o pavio da detonação de uma típica bomba semiótica." .
Mas antes, letra de uma música do Engenheiros do Hawaii, que fala sobre a cidade em chamas:


Cidade Em Chamas
Engenheiros do Hawaii

As chances estão contra nós
Mas nós estamos por aí
A fim de sobreviver
Como um avião sobrevoa
A cidade em chamas
A cidade em chamas

No meio da confusão
Andando sem direção
A fim de sobreviver
Só pra ver como brilha
A cidade em chamas
A cidade em chamas

Se o que eu digo
Não faz sentido
Não faz sentido, ficar ouvindo
Mas o que eu digo
Não é mentira
Não faz sentido
Ficar mentindo

Enquanto as bombas caem do avião
Deixando de recordação
Da cidade em chamas
A cidade em chamas

Já ouvimos esta estória
Sabemos como acaba
Acontece quase tudo
Não muda quase nada
Já vimos este filme
Sabemos como acaba
Explodem quase tudo
Não sobra quase nada

Então, só resta uma solução
Sair no meio da sessão
Pra ver
A cidade em chamas
A cidade em chamas

As chances estão contra nós
Mas nós estamos por aí
A fim de sobreviver
No meio da confusão
Andando sem direção
A fim de sobreviver

Enquanto as bombas caem do avião
Deixando de recordação
A cidade em chamas
A cidade em chamas

Não basta ter coragem
É preciso estar sozinho
É preciso trair tudo
E trazer a solidão
Eu sei que eles tem razão
Mas a razão é só o que eles tem

?quantas bocas se fecharão
Quando a bomba beijar o chão
Da cidade em chamas?
Da cidade em chamas...

As chances estão contra nós
Mas nós estamos por aí
A fim de sobreviver
Como um avião sobrevoa
A cidade em chamas

LINK PARA A MATÉRIA:
http://jornalggn.com.br/blog/wilson-ferreira/a-bomba-semiotica-do-fusca-em-chamas

HOMENAGEM: ATARCIZO FIDELIS



Socialista, militante, tio, amigo, irmão. Homem de luta e de fé!

Sempre lutou em prol dos que estão a esquerda da sociedade, sempre buscou a justiça. Uma imprudencia de transito, um homem em alta velocidade e embriagado lhe tirou de nós... A justiça mesmo que tardia será feita!
Um dos homens que me ensinou a lutar para consertar aquilo que está errado. Me mostrou que a militancia é importante e a nunca desistir. Teus ensinamentos ficaram marcados para sempre em minha lembrança, o carinho, as brincadeiras sem graça as vezes.
Tantas foram as histórias contatas por ti, sobre as aventuras em fundar o PT em nossa pequena cidade. Tio Cizo você é meu exemplo!!!
Obrigada por tudo!!!

ATARCIZO FIDELES PRESENTE !!!
(GARIMPADO DO FACEBOOK DE ERICK FIDELIS)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

TRABALHO ESCRAVO: POLITICAMENTE UMA VERGONHA

É duro constatar que ainda exista trabalho escravo. Politicamente é uma vergonha, uma ação que deve ser combatida pela esquerda, inclusive pelo PT (Partido dos Trabalhadores) e pelo centro (PTB, PRTB, PTN, etc.). Também é motivo de muita preocupação para nós cristãos, afinal, essa não é a vontade do Pai. Qual pai quer ver seu filho escravo de outro filho? Jesus veio para que todos tenham liberdade, e liberdade é o oposto de toda e qualquer forma de escravidão. No novo céu e na nova terra, leões e bois pastam juntos.

Veja essa reportagem, postada na íntegra, que demonstra mais que uma situação de escravidão, mas o embate de ideia entre militantes de todas as liberdades e ideias retógradas como a de Kátia Abreu:

27/01/2014
Você sabia que estão tentando acabar com o combate à escravidão no Brasil?A definição atual é apontada como referência pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Internacional do Trabalho. O conceito é defendido por ministros de tribunais superiores, juízes, procuradores, auditores,  acadêmicos e representantes de movimentos sociais que atuam no combate à escravidão. Hoje, o crime de submeter pessoas à escravidão é definido peloArtigo 149 do Código Penal, que prevê que tal exploração pode ser caracterizada pelo trabalho forçado, pela submissão sistemática a condições degradantes e jornadas exaustivas, e pela escravidão por dívida. Os ruralistas querem alterar a lei e limitar a definição de escravidão aos casos em que há ameaças e violência física direta, ignorando os casos de degradação humana, infelizmente ainda recorrentes no país.
A PEC do Trabalho Escravo, que tramita no Senado como PEC 57A/99 e na Câmara dos Deputados como PEC 438, prevê a expropriação das áreas em que for flagrado trabalho escravo e sua destinação para reforma agrária ou uso social no caso de propriedades urbanas. Após dezenove anos de tramitação no Congresso Nacional, a proposta está para ser aprovada.
Campanha alerta para ações de parlamentares ruralistas que condicionam aprovação da PEC do Trabalho Escravo a mudanças na legislação que podem descaracterizar o que é escravidão

Kátia Abreu, em entrevista à BBC / Fotos: Lia de Paula/Agência Senado e Leonardo Sakamoto
Por Repórter Brasil, Comissão Pastoral da Terra e Walk Free
Durante a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que acontece de 27 de janeiro a 3 de fevereiro, a Repórter Brasil, a Comissão Pastoral da Terra e a Walk Free, junto com diferentes organizações de todo o país, preparam uma campanha para chamar a atenção para as tentativas de se enfraquecer o combate a esta prática. No Congresso Nacional, parlamentares ligados à Bancada Ruralista vêm tentando alterar a legislação para descaracterizar o que é trabalho escravo. No final do ano passado, tais congressistas condicionaram a aprovação no Senado Federal da Proposta de Emenda Constitucional 57A/99, a PEC do Trabalho Escravo, à mudança na definição do conceito do que é escravidão.

Um passo à frente, dois atrás
Sem condições de resistir e adiar mais uma vez a aprovação, a Bancada Ruralista passou a tentar alterar a definição de escravidão prevista na legislação e seus representantes têm tomado diferentes iniciativas. Na Câmara dos Deputados, o deputado Moreira Mendes (PSD-RO) apresentou o Projeto de Lei 3842/2012, que restringe o entendimento sobre o que é o trabalho escravo. No Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), trabalha para que, no processo de regulamentação da PEC do Trabalho Escravo o conceito atual seja alterado. Uma Comissão Mista composta por 11 deputados e 11 senadores ficou de debater possíveis mudanças.
Desde que o Governo Federal reconheceu a existência de trabalho escravo contemporâneo em 1995, mais de 46 mil pessoas foram resgatadas da escravidão. Mudanças trariam insegurança jurídica para quem se preocupou em fazer adequações para atender à legislação e colocariam em risco as fiscalizações. Não custa lembrar que o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado em 28 de janeiro, é uma homenagem aos quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego assassinados há dez anos durante uma ação de fiscalização.
Com o reconhecimento da escravidão contemporânea o Brasil passou a encarar de frente a questão e buscar soluções. Agora, alguns dos parlamentares mais conservadores do país querem que o país deixe de reconhecer casos graves de violação de direitos humanos como escravidão. É como se negar fosse a solução para o problema.
Confira abaixo alguns dos posicionamentos de quem é contra o combate ao trabalho escravo e confira a relação integral de quem votou contra a PEC do Trabalho Escravo na última votação na Câmara dos Deputados, em maio de 2012. Baixe e compartilhe as imagens, avise os amigos e peça para que mais gente assine a lista.
Veja mais depoimentos de ruralistas e a lista de quem votou contra a PEC do trabalho escravo ano passado no link:
http://www.trabalhoescravo.org.br/noticia/75

QUEM JULGA A JUSTIÇA? (PARTE I)

Até quando a justiça, último refúgio da direita brasileira, vai continuar sendo injusta? E agora até um colunista da Folha de São Paulo se incomoda com tanta parcialidade da Justiça Brasileira.

Veja o link do blog O CAFEZINHO:

http://www.ocafezinho.com/2014/01/27/colunista-da-folha-chuta-o-pau-da-barraca/

Matéria na íntegra:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/01/1403255-assim-caminha-a-impunidade.shtml