Aconteceu agora a tarde, a partir das 17:00, no salão paroquial, uma assembleia de com os trabalhadores em Educação para repassar as informações da Assembleia Geral do Sind-UTE, ocorrida ontem em Belo Horizonte.
Primeiro foi visto um vídeo distribuído pelo sindicato com a gravação da esplanação da diretora geral, Beatriz Cerqueira. Depois demos os informes sobre os 05 pontos estratégicos do sindicato.
Passamos então a organização da nossa ida a Belo Horizonte, terça-feira dia 22. Será um ônibus saindo de Mutum, complentando com os companheiros de Prata, Lajinha e Chalé. Se precisar haverá também uma van. Nesse caso irá de van aqueles que tiverem disposição para ficar em Belo Horizonte.
Não haverá paralisação, mas a proposta de um acordo com os diretores para que possam cubrir a ausência dos servidores que irão participar da reunião na Assembleia.
Fraternalmente, abraços em todos da categoria.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
PROJETO DE LEI 4.689/2010
Esse é o projeto de lei que fixa o subsídio das carreiras do Grupo da Educação Básica do Poder
Executivo Estadual e do pessoal civil da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Desde ontem ele está na Assembleia Legislativa.
A estratégia adotada pelo Sind-UTE de acompanhar a tramitação do Projeto na Assembleia teria que ser adotada mesmo que o projeto estivesse contemplado nossas reivindicações, uma vez todo projeto de lei pode sofrer emendas. Só que nesse caso, estaríamos vigiando para que os deputados a serviço do governo não viesse a modificar as nossas conquistas.
Talvez tenha até sido melhor assim, pois aí teremos a força daqueles deputados que estão ao nosso lado e ficará bem claro aqueles que estarão do lado do governo.
veja no link, o projeto na íntegra:
sindutemg.org.br/novosite/files/Projeto-de-Lei-4-689-2010.pdf
leia e dê sua opinião.
Executivo Estadual e do pessoal civil da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Desde ontem ele está na Assembleia Legislativa.
A estratégia adotada pelo Sind-UTE de acompanhar a tramitação do Projeto na Assembleia teria que ser adotada mesmo que o projeto estivesse contemplado nossas reivindicações, uma vez todo projeto de lei pode sofrer emendas. Só que nesse caso, estaríamos vigiando para que os deputados a serviço do governo não viesse a modificar as nossas conquistas.
Talvez tenha até sido melhor assim, pois aí teremos a força daqueles deputados que estão ao nosso lado e ficará bem claro aqueles que estarão do lado do governo.
veja no link, o projeto na íntegra:
sindutemg.org.br/novosite/files/Projeto-de-Lei-4-689-2010.pdf
leia e dê sua opinião.
NEM ACEITAMOS, NEM REJEITAMOS: O ENFRENTAMENTO AGORA É NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Em poucas palavras tentarei resumir o que foi a nossa Assembleia do Sind-UTE, ocorrida nessa quinta-feira, feriado do padroeiro aqui em Mutum.
Não foi fácil, na condição de coordenador paroquial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), sair da Paróquia justamente na festa do padroeiro. Mas fomos mais uma vez lá, ônibus e topic lotados para BH, no local de sempre. E já voltamos. Por isso estou agora aqui, às três da manhã, fazendo esse relato para aqueles que acessarem meu blog pela manhã, tenha um resumo.
O sindicato relatou o que ocorreu na comissão paritária que foi sabotada segunda-feira pelo governador. Pelo menos três propostas foram apresentadas pelo governo. Todas elas tinham como base uma nova estruturação de carreira e não uma tabela salarial consistente que implantasse o PISO SALARIAL, principal motivo de nossa greve.
Então, segunda-feira, dia 14, veio a sacanagem do governo. Enquanto representantes do governo apresentavam a famigerada NOVA POLITICA REMUNERATORIA para a comissão, o governo já dava publicidade a ela, pela imprensa. O sindicato se retirou da comissão mediante o desrespeito do governo.
Ainda terça-feira houve mais uma reunião. O sindicato fez os questionamentos e o governo nada disse.
Entendo que a comissão fez o seu papel. Quem foi desrespeitado em síntese foi as representantes do governo que se deu a fazer o papel de palhaças.
O tal subsídio proposto pelo governo provém da Reforma administrativa feita em 1998. Espírito Santo, Alagoas, Acre e Mato Grosso remunera nossa categoria por subsídios.
O subsídio na verdade é um teto. Sobre todos os valores na tabela (acesse o o site do sindicato www.sindutemg.org.br) vão haver descontos de rotina. Estamos perdendo quinquênios e biênios, além do pó de giz. Na contramão da história, está havendo aumento da jornada de trabalho. Ao longo do tempo teremos perdas significativas uma vez que no subsídio, pela proposta do governo, o acesso a cada grau aumentará 2,5% e não mais 3%, e a cada nível (de 5 em 5 anos) teremos aumento de 06% a 10% e não mais 22%. Não tem data base e nem o reajuste.
Estratégias do sindicato. Acompanhar agora a tramitação na Assembleia Legislativa, na terça-feira, dia 22, a partir das 09:00 horas. Paralisação terça-feira e quarta-feira.
Para 2011 a gente vai negociar com quem for governador em 2011.
Sobre os 05 pontos aprovados na Assembleia, transcrevo o post do Euler Conrado.
1) não mexer na estrutura da carreira. (Nível I para ensino médio, nível II para licenciatura curta, nível III para licenciatura plena, etc. Manter o percentual de 22% para mudança de nível e de 3% para mudança de grau. Pela proposta do governo, o nível I começaria com a licenciatura plena, a mudança de nível teria o percentual de 10% apenas e a de grau apenas 2,5%);
2) dizer não ao aumento da jornada de trabalho, com a manutenção da atual jornada de 24 horas. (Neste ponto em particular eu concordo com a proposta do governo, podem me xingar o tanto que vocês quiserem. Acho boa a proposta das 30 horas semanais, sendo 20 horas em sala de aula, cinco na escola e cinco extraclasse. Mas, desde que seja opcional, e mantida a jornada de 24 horas, inclusive em concurso público. Aliás tem um monte de gente, especialmente quem tem um cargo apenas, que concorda comigo. Mas, tem muita gente que discorda. Como as propostas foram votadas em bloco, eu votei a favor do conjunto de propostas, pois esta não é uma questão de princípio para mim);
3) garantir reajuste anual acima da inflação. (Na minha avaliação talvez este seja o principal ponto. Eles falaram numa data base. Na minha opinião dever-se-ia seguir o que diz a lei do piso em relação à data: reajuste obrigatório todo mês de janeiro de cada ano);
4) aumento salarial ainda em 2010 e não em março de 2011. (Eis outro ponto importantíssimo. Se não conseguir para este ano, que se amarre em lei pelo menos para janeiro de 2011. Mas, devemos lutar até o último momento para que se apliquem as novas tabelas ainda em 2010);
5) a manutenção das gratificações conquistadas ao longo do tempo (quinquênios e biênios. Na minha opinião, é fundamental garantir pelo menos os quinquenios dos mais antigos e também assegurar o posicionamento dos servidores respeitando a combinação de tempo com titularidade).
IMPRENSA: Como previa, a imprensa cita rejeição do acordo e dá publicidade a fala real do sindicato. veja: uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/06/17/noticia_minas,i=164709/PROFESSORES+NAO+ACEITAM+PROPOSTA+DO+GOVERNO+DE+MINAS.shtml
OUTRAS ESTRATEGIAS: CAMPANHA POR 100.00 FILIADOS. JÁ SOMOS 70.00.
LUTA CONTRA A CERTIFICAÇÃO.
E AQUI PARA NÓS, CRIAÇÃO DA SUBSEDE EM MUTUM-MG.
Não foi fácil, na condição de coordenador paroquial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), sair da Paróquia justamente na festa do padroeiro. Mas fomos mais uma vez lá, ônibus e topic lotados para BH, no local de sempre. E já voltamos. Por isso estou agora aqui, às três da manhã, fazendo esse relato para aqueles que acessarem meu blog pela manhã, tenha um resumo.
O sindicato relatou o que ocorreu na comissão paritária que foi sabotada segunda-feira pelo governador. Pelo menos três propostas foram apresentadas pelo governo. Todas elas tinham como base uma nova estruturação de carreira e não uma tabela salarial consistente que implantasse o PISO SALARIAL, principal motivo de nossa greve.
Então, segunda-feira, dia 14, veio a sacanagem do governo. Enquanto representantes do governo apresentavam a famigerada NOVA POLITICA REMUNERATORIA para a comissão, o governo já dava publicidade a ela, pela imprensa. O sindicato se retirou da comissão mediante o desrespeito do governo.
Ainda terça-feira houve mais uma reunião. O sindicato fez os questionamentos e o governo nada disse.
Entendo que a comissão fez o seu papel. Quem foi desrespeitado em síntese foi as representantes do governo que se deu a fazer o papel de palhaças.
O tal subsídio proposto pelo governo provém da Reforma administrativa feita em 1998. Espírito Santo, Alagoas, Acre e Mato Grosso remunera nossa categoria por subsídios.
O subsídio na verdade é um teto. Sobre todos os valores na tabela (acesse o o site do sindicato www.sindutemg.org.br) vão haver descontos de rotina. Estamos perdendo quinquênios e biênios, além do pó de giz. Na contramão da história, está havendo aumento da jornada de trabalho. Ao longo do tempo teremos perdas significativas uma vez que no subsídio, pela proposta do governo, o acesso a cada grau aumentará 2,5% e não mais 3%, e a cada nível (de 5 em 5 anos) teremos aumento de 06% a 10% e não mais 22%. Não tem data base e nem o reajuste.
Estratégias do sindicato. Acompanhar agora a tramitação na Assembleia Legislativa, na terça-feira, dia 22, a partir das 09:00 horas. Paralisação terça-feira e quarta-feira.
Para 2011 a gente vai negociar com quem for governador em 2011.
Sobre os 05 pontos aprovados na Assembleia, transcrevo o post do Euler Conrado.
1) não mexer na estrutura da carreira. (Nível I para ensino médio, nível II para licenciatura curta, nível III para licenciatura plena, etc. Manter o percentual de 22% para mudança de nível e de 3% para mudança de grau. Pela proposta do governo, o nível I começaria com a licenciatura plena, a mudança de nível teria o percentual de 10% apenas e a de grau apenas 2,5%);
2) dizer não ao aumento da jornada de trabalho, com a manutenção da atual jornada de 24 horas. (Neste ponto em particular eu concordo com a proposta do governo, podem me xingar o tanto que vocês quiserem. Acho boa a proposta das 30 horas semanais, sendo 20 horas em sala de aula, cinco na escola e cinco extraclasse. Mas, desde que seja opcional, e mantida a jornada de 24 horas, inclusive em concurso público. Aliás tem um monte de gente, especialmente quem tem um cargo apenas, que concorda comigo. Mas, tem muita gente que discorda. Como as propostas foram votadas em bloco, eu votei a favor do conjunto de propostas, pois esta não é uma questão de princípio para mim);
3) garantir reajuste anual acima da inflação. (Na minha avaliação talvez este seja o principal ponto. Eles falaram numa data base. Na minha opinião dever-se-ia seguir o que diz a lei do piso em relação à data: reajuste obrigatório todo mês de janeiro de cada ano);
4) aumento salarial ainda em 2010 e não em março de 2011. (Eis outro ponto importantíssimo. Se não conseguir para este ano, que se amarre em lei pelo menos para janeiro de 2011. Mas, devemos lutar até o último momento para que se apliquem as novas tabelas ainda em 2010);
5) a manutenção das gratificações conquistadas ao longo do tempo (quinquênios e biênios. Na minha opinião, é fundamental garantir pelo menos os quinquenios dos mais antigos e também assegurar o posicionamento dos servidores respeitando a combinação de tempo com titularidade).
IMPRENSA: Como previa, a imprensa cita rejeição do acordo e dá publicidade a fala real do sindicato. veja: uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/06/17/noticia_minas,i=164709/PROFESSORES+NAO+ACEITAM+PROPOSTA+DO+GOVERNO+DE+MINAS.shtml
OUTRAS ESTRATEGIAS: CAMPANHA POR 100.00 FILIADOS. JÁ SOMOS 70.00.
LUTA CONTRA A CERTIFICAÇÃO.
E AQUI PARA NÓS, CRIAÇÃO DA SUBSEDE EM MUTUM-MG.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
REFLEXÕES ACERCA DO SER RELIGIOSO
Desapareceu a religião?
Por Daniel Grubba
De acordo com o que se previa décadas atrás, a religião já deveria estar extinta. Por mais de um século, grandes pensadores profetizaram o despertar de uma nova aurora, onde a ignorância de um período negro, dominado pelo primitivo pensamento religioso, sucumbiria diante de uma nova ordem social totalmente secular e profana. O antropólogo de Cambridge James Frazer (1854-1941) foi um desses "sonhadores" que apostaram no triunfo da ciência. Em sua grande obra de 1890 "O ramo de ouro", o apóstolo do secularismo, previu a humanidade transpondo o estágio mítico-religioso para o científico.
Para espanto e desespero de muitos, isso não aconteceu. Nenhum movimento, por mais poderoso e influente que fosse, jamais conseguiu erradicar da essência humana o sentimento pelos deuses ou sua intrínseca busca pelo transcendente. Mas há que se reconhecer: hoje a religião já não diz muita coisa. Aos poucos ela foi lançada para fora das discussões públicas, confinou-se numa metafisica ultrapassada, satisfazendo-se solitariamente em sua torre de marfim, sobrecarregada de intermináveis especulações e apregoando uma transcendencia absolutamente desconectada (para não dizer inimiga) da imanência.
Rubem Alves no seu livro "O que é a religião?" responde aos prognosticadores do secularismo mostrando a insistência da religião enquanto desnuda seu estado decrépito no mundo de hoje. Ele responde assim a pergunta "Desapareceu a religião?":
"De forma alguma. Ela permanece e frequentemente exibe uma vitalidade que se julgava extinta. Mas não se pode negar que ela já não pode frequentar aqueles lugares que um dia lhe pertenceram: foi expulsa dos centros do saber científico e das câmaras onde se tomam decisões que concretamente determinam nossas vidas [...] Não me consta, igualmente, que a sensibilidade moral dos profetas tenha sido aproveitada para o desenvolvimento de programas econômicos. E é altamente duvidoso que qualquer industrial, convencido de que a natureza é criação de Deus, e portanto sagrada, tenha perdido o sonho por causa dos males da poluição. Permanece a experiência religiosa, mas fora do mundo da ciência, das fábricas, das armas, do dinheiro, dos bancos, da propaganda, da venda, da compra, do lucro".
Um certo tipo de cristianismo ajudou a afastar da sociedade a religião. A fim de não participar da "mesa dos demônios" criamos nossa subcultura evangélica, um rincão de segurança contra o presente século. Através do discurso e da linguagem dividimos o mundo em coisas seculares e sagradas, santas e profanas, e assim, reduzimos nosso espaço de atuação a dias, pessoas e lugares santificados. Por enquanto, estamos preocupados apenas com as coisas do andar de cima, do céu, ou como disse Dietrich Bonhoeffer o reino da graça. Não temos muita coisa para falar sobre outros assuntos que não o destino eterno das pessoas e a administração do mundo invisível .
O movimento para tentar sair deste quartinho de castigo em que nos encontramos foi tentar usar a via política. Assim, como crianças mimadas, choramos para o mundo nos ouvir de dentro das estruturas políticas. Ouçam! Vamos falar! E apresentamos geralmente dois discursos inflamados contra aborto e homosexualidade, nada mais. Esse ativismo político não deu certo e nem vai dar. O trabalho para tornar a fé relevante é de todos e não de alguns chamados para ser uma espécie de messias.
Concordo com o escritor, pastor e pós-modernista Brian Mclaren quando ele diz que embora a mensagem do Reino fosse pessoal, ela não era privativa. A mensagem cristã integral deve envolver toda a realidade e não somente uma faceta dela. Por isso, a verdadeira religião tem tudo a ver com as questões públicas de um modo geral. A verdade que Deus revelou abarca economia, ecologia, politica internacional, ajuda humanitaria, e é poderosa para trazer luz sobre as mais diversas questões e desafios de nossos dias.
Deixo uma provacação do pesquisador Dinesh D´Souza da Universidade de Stanford enquanto oro para que apareça uma geração que não seja do mundo conquanto esteja no mundo buscando sua redenção: "Em vez de se engajar no mundo secular, a maioria dos cristãos optou pela solução mais fácil, refugiando-se em uma espécie de subcultura cristã [...] vivem de acordo com o evangelho das duas verdades. Há a verdade religiosa, reservada para os domingos e dias de adoração, e há a verdade secular, que se aplica ao restante do tempo. Este estilo de vida é contrário ao que a bíblia ensina.
Postado por Daniel Grubba no blog SOLI DEO GLORIA
Por Daniel Grubba
De acordo com o que se previa décadas atrás, a religião já deveria estar extinta. Por mais de um século, grandes pensadores profetizaram o despertar de uma nova aurora, onde a ignorância de um período negro, dominado pelo primitivo pensamento religioso, sucumbiria diante de uma nova ordem social totalmente secular e profana. O antropólogo de Cambridge James Frazer (1854-1941) foi um desses "sonhadores" que apostaram no triunfo da ciência. Em sua grande obra de 1890 "O ramo de ouro", o apóstolo do secularismo, previu a humanidade transpondo o estágio mítico-religioso para o científico.
Para espanto e desespero de muitos, isso não aconteceu. Nenhum movimento, por mais poderoso e influente que fosse, jamais conseguiu erradicar da essência humana o sentimento pelos deuses ou sua intrínseca busca pelo transcendente. Mas há que se reconhecer: hoje a religião já não diz muita coisa. Aos poucos ela foi lançada para fora das discussões públicas, confinou-se numa metafisica ultrapassada, satisfazendo-se solitariamente em sua torre de marfim, sobrecarregada de intermináveis especulações e apregoando uma transcendencia absolutamente desconectada (para não dizer inimiga) da imanência.
Rubem Alves no seu livro "O que é a religião?" responde aos prognosticadores do secularismo mostrando a insistência da religião enquanto desnuda seu estado decrépito no mundo de hoje. Ele responde assim a pergunta "Desapareceu a religião?":
"De forma alguma. Ela permanece e frequentemente exibe uma vitalidade que se julgava extinta. Mas não se pode negar que ela já não pode frequentar aqueles lugares que um dia lhe pertenceram: foi expulsa dos centros do saber científico e das câmaras onde se tomam decisões que concretamente determinam nossas vidas [...] Não me consta, igualmente, que a sensibilidade moral dos profetas tenha sido aproveitada para o desenvolvimento de programas econômicos. E é altamente duvidoso que qualquer industrial, convencido de que a natureza é criação de Deus, e portanto sagrada, tenha perdido o sonho por causa dos males da poluição. Permanece a experiência religiosa, mas fora do mundo da ciência, das fábricas, das armas, do dinheiro, dos bancos, da propaganda, da venda, da compra, do lucro".
Um certo tipo de cristianismo ajudou a afastar da sociedade a religião. A fim de não participar da "mesa dos demônios" criamos nossa subcultura evangélica, um rincão de segurança contra o presente século. Através do discurso e da linguagem dividimos o mundo em coisas seculares e sagradas, santas e profanas, e assim, reduzimos nosso espaço de atuação a dias, pessoas e lugares santificados. Por enquanto, estamos preocupados apenas com as coisas do andar de cima, do céu, ou como disse Dietrich Bonhoeffer o reino da graça. Não temos muita coisa para falar sobre outros assuntos que não o destino eterno das pessoas e a administração do mundo invisível .
O movimento para tentar sair deste quartinho de castigo em que nos encontramos foi tentar usar a via política. Assim, como crianças mimadas, choramos para o mundo nos ouvir de dentro das estruturas políticas. Ouçam! Vamos falar! E apresentamos geralmente dois discursos inflamados contra aborto e homosexualidade, nada mais. Esse ativismo político não deu certo e nem vai dar. O trabalho para tornar a fé relevante é de todos e não de alguns chamados para ser uma espécie de messias.
Concordo com o escritor, pastor e pós-modernista Brian Mclaren quando ele diz que embora a mensagem do Reino fosse pessoal, ela não era privativa. A mensagem cristã integral deve envolver toda a realidade e não somente uma faceta dela. Por isso, a verdadeira religião tem tudo a ver com as questões públicas de um modo geral. A verdade que Deus revelou abarca economia, ecologia, politica internacional, ajuda humanitaria, e é poderosa para trazer luz sobre as mais diversas questões e desafios de nossos dias.
Deixo uma provacação do pesquisador Dinesh D´Souza da Universidade de Stanford enquanto oro para que apareça uma geração que não seja do mundo conquanto esteja no mundo buscando sua redenção: "Em vez de se engajar no mundo secular, a maioria dos cristãos optou pela solução mais fácil, refugiando-se em uma espécie de subcultura cristã [...] vivem de acordo com o evangelho das duas verdades. Há a verdade religiosa, reservada para os domingos e dias de adoração, e há a verdade secular, que se aplica ao restante do tempo. Este estilo de vida é contrário ao que a bíblia ensina.
Postado por Daniel Grubba no blog SOLI DEO GLORIA
MATÉRIA DO PORTAL UAI.
Professores discutem proposta do governo em assembleia
Luana Cruz - Estado de Minas
Rogéria Rocha - TV Alterosa
Publicação: 16/06/2010 15:44 Atualização: 16/06/2010 16:16
Depois que o governo anunciou a proposta de reestruturação para as carreiras dos servidores da educação, os professores discutem nesta quinta-feira, dia 17 de junho, as proposições e avaliam a possibilidade de uma nova greve. Eles se reúnem na Praça da Assembleia, às 14h, para decidir se aprovam ou não a nova política salarial da categoria anunciada pelo estado na última segunda-feira.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), o trabalho da comissão, criada após o fim da greve para elaborar a nova estrutura salarial para a categoria, não foi levada em consideração pelo governo.
Os sindicalistas apontam alguns entraves na proposta como o aumento da jornada de trabalho de 24 para 30 horas semanais, o fim das vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da carreira, e a data de 1º de março de 2011 para a nova política salarial entrar em vigor. Além disso, os professores alegam que as condições oferecidas pelo governo modificam as carreiras da educação retrocedendo a valorização dos níveis de formação e graus que permitem progressão ou promoção.
Os professores da rede estadual colocaram, no dia 25 de maio, um ponto final na greve que já durava 48 dias A decisão foi tomada depois de uma assembleia geral realizada na Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa. Porém, o Sind-UTE/MG deixou claro que o fim da paralisação estava condicionado à assinatura da proposta acordada entre representantes do governo e do sindicato. Caso o documento não fosse assinado pelo governador Antonio Anastasia, a categoria prometeu retomar a greve.
Luana Cruz - Estado de Minas
Rogéria Rocha - TV Alterosa
Publicação: 16/06/2010 15:44 Atualização: 16/06/2010 16:16
Depois que o governo anunciou a proposta de reestruturação para as carreiras dos servidores da educação, os professores discutem nesta quinta-feira, dia 17 de junho, as proposições e avaliam a possibilidade de uma nova greve. Eles se reúnem na Praça da Assembleia, às 14h, para decidir se aprovam ou não a nova política salarial da categoria anunciada pelo estado na última segunda-feira.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), o trabalho da comissão, criada após o fim da greve para elaborar a nova estrutura salarial para a categoria, não foi levada em consideração pelo governo.
Os sindicalistas apontam alguns entraves na proposta como o aumento da jornada de trabalho de 24 para 30 horas semanais, o fim das vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da carreira, e a data de 1º de março de 2011 para a nova política salarial entrar em vigor. Além disso, os professores alegam que as condições oferecidas pelo governo modificam as carreiras da educação retrocedendo a valorização dos níveis de formação e graus que permitem progressão ou promoção.
Os professores da rede estadual colocaram, no dia 25 de maio, um ponto final na greve que já durava 48 dias A decisão foi tomada depois de uma assembleia geral realizada na Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa. Porém, o Sind-UTE/MG deixou claro que o fim da paralisação estava condicionado à assinatura da proposta acordada entre representantes do governo e do sindicato. Caso o documento não fosse assinado pelo governador Antonio Anastasia, a categoria prometeu retomar a greve.
terça-feira, 15 de junho de 2010
SE O GOVERNO ENROLA, ENROLA...
Esse governo só complica as coisas. A comissão que foi criada tem até hoje (ainda não são 23:59) para apresentar um relatório com as propostas. Esse foi o sentimento e a conclusão do comando de greve aqui de Mutum.
O governo atropelou tudo. Apresentou sua "nova política remuneratória" para professores. Essa proposta apresentada ontem, dia 14, não é piso, pois não prevê o reajuste anual, acaba com as vantagens e gratificações, além de ter início apenas em 2011.
É uma proposta que não atende nossas reivindicações. Saímos de greve pela implantação do Piso Salarial, pois é somente ele que nos garantirá reajuste anual, sem precisar de greve.
Entre governo e sindicato, ficamos com o sindicato.
Mas vale aqui algumas considerações:
a) O trabalho da comissão foi "tratorado", isto é um desrespeito a toda categoria;
b) Ninguém na imprensa mineira questiona a falta de respeito do governo em anunciar sua proposta unilateralmente, todos se calam;
c) Não saímos em greve para esperar aumento somente para o ano que vem;
d) Se 10% em greve fez com que o governo negociasse, além de vencer a imprensa e o tribunal de justiça, o que faríamos se fôssemos mais;
e) O governo age maldosamente, jogando a opinião pública contra a categoria e tenta desmoralizar o sindicato a todo custo.
Enfim, outras considerações poderiam ser feitas.
Segundo o blog do Benny, hoje aconteceu uma reunião tensa da comissão. Quem não fica tenso com tamanho desrespeito de um governo nazista? Veja o post do Benny:
dzai.com.br/benny/blog/blogdobenny?tv_pos_id=61843
O governo atropelou tudo. Apresentou sua "nova política remuneratória" para professores. Essa proposta apresentada ontem, dia 14, não é piso, pois não prevê o reajuste anual, acaba com as vantagens e gratificações, além de ter início apenas em 2011.
É uma proposta que não atende nossas reivindicações. Saímos de greve pela implantação do Piso Salarial, pois é somente ele que nos garantirá reajuste anual, sem precisar de greve.
Entre governo e sindicato, ficamos com o sindicato.
Mas vale aqui algumas considerações:
a) O trabalho da comissão foi "tratorado", isto é um desrespeito a toda categoria;
b) Ninguém na imprensa mineira questiona a falta de respeito do governo em anunciar sua proposta unilateralmente, todos se calam;
c) Não saímos em greve para esperar aumento somente para o ano que vem;
d) Se 10% em greve fez com que o governo negociasse, além de vencer a imprensa e o tribunal de justiça, o que faríamos se fôssemos mais;
e) O governo age maldosamente, jogando a opinião pública contra a categoria e tenta desmoralizar o sindicato a todo custo.
Enfim, outras considerações poderiam ser feitas.
Segundo o blog do Benny, hoje aconteceu uma reunião tensa da comissão. Quem não fica tenso com tamanho desrespeito de um governo nazista? Veja o post do Benny:
dzai.com.br/benny/blog/blogdobenny?tv_pos_id=61843
PADRE JOÃO EM MUTUM
No último dia 06 de junho, o deputado estadual Padre João, e pré-candidato a deputado federal, esteve em Mutum para atividades pastorais e política.
Sua agenda foi recheada de atividades.
Pela manhã celebrou a missa das 07:00 horas, esteve no retiro das lideranças e almoçou juntamente com os participantes do retiro.
Pela tarde concedeu entrevista a rádio cultura, reuniu-se com membros das comunidades e associação do setor Imbiruçu, membros das comunidades e associações do setor Nossa Senhora das Graças
Pela noite, celebrou o encerramento do mês de maio do setor Encoberta na comunidade dos Rodrigues, e reuniu com diversas pessoas no Salão Invejada.
Esses contatos foram importantes para sua campanha a deputado federal.
Sua agenda foi recheada de atividades.
Pela manhã celebrou a missa das 07:00 horas, esteve no retiro das lideranças e almoçou juntamente com os participantes do retiro.
Pela tarde concedeu entrevista a rádio cultura, reuniu-se com membros das comunidades e associação do setor Imbiruçu, membros das comunidades e associações do setor Nossa Senhora das Graças
Pela noite, celebrou o encerramento do mês de maio do setor Encoberta na comunidade dos Rodrigues, e reuniu com diversas pessoas no Salão Invejada.
Esses contatos foram importantes para sua campanha a deputado federal.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
E Lá Vem O Homem.
Hoje, bela segunda-feira, é meu dia de três turnos. Então somente agora temos tempo de ler a proposta lançada pelo governo.
Esse homem vive tentando abafar o trabalho do nosso sindicato, único patrimônio somente nosso, uma vez que o ipsemg ele está querendo sanear para depois privatizar.
Temos uma proposta que fala em dinheiro. "Mas santo quando vê muita esmola, logo desconfia", diz o ditado popular. O sindicato alerta: O governo esconde...
Veja abaixo o alerta do sindicato
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Posição da direção do Sind-UTE/MG a respeito da Nova Política Remuneratória anunciada hoje pelo governador
Diante do anúncio feito hoje pelo governador Anastasia, o Sind-UTE/MG vem a público informar:
O Termo de Acordo assinado entre Sind-UTE/MG e Governo Estadual previa que uma comissão de trabalho apresentasse propostas de modificação dos vencimentos básicos e remuneração de todos os servidores estaduais da educação. Entretanto, sem que a comissão terminasse os trabalhos cujo prazo final era 15/06, o Governador Antônio Anastasia anunciou uma suposta “nova política remuneratória”. No entanto, o Governador informou valores absolutos, divulgando a ideia de que a nova remuneração é vantajosa. O Governo Estadual esconde que haverá também:
- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional.
Além disso, a política remuneratória seria para março de 2011. Infelizmente, a estratégia do Governador é de iludir a categoria divulgando valores que não correspondem ao vencimento básico.
O Sind-UTE/MG reforça a convocação já feita para a assembleia estadual no dia 17 de junho, em que avaliará com a categoria, as medidas que serão tomadas.
Direção do Sind-UTE/MG
conheça a proposta
https://www.educacao.mg.gov.br/component/content/article/108/1664-governador-antonio-anastasia-apresenta-proposta-de-modernizacao-e-aumento-salarial-das-carreiras-da-educacao
https://www.educacao.mg.gov.br/images/stories/noticias/proposta-do-governo-de-minas-para-a-educacao.pdf
É esperar para ver mais movimentos do nosso movimemto e do homem da cidade administrativa.
Esse homem vive tentando abafar o trabalho do nosso sindicato, único patrimônio somente nosso, uma vez que o ipsemg ele está querendo sanear para depois privatizar.
Temos uma proposta que fala em dinheiro. "Mas santo quando vê muita esmola, logo desconfia", diz o ditado popular. O sindicato alerta: O governo esconde...
Veja abaixo o alerta do sindicato
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Posição da direção do Sind-UTE/MG a respeito da Nova Política Remuneratória anunciada hoje pelo governador
Diante do anúncio feito hoje pelo governador Anastasia, o Sind-UTE/MG vem a público informar:
O Termo de Acordo assinado entre Sind-UTE/MG e Governo Estadual previa que uma comissão de trabalho apresentasse propostas de modificação dos vencimentos básicos e remuneração de todos os servidores estaduais da educação. Entretanto, sem que a comissão terminasse os trabalhos cujo prazo final era 15/06, o Governador Antônio Anastasia anunciou uma suposta “nova política remuneratória”. No entanto, o Governador informou valores absolutos, divulgando a ideia de que a nova remuneração é vantajosa. O Governo Estadual esconde que haverá também:
- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional.
Além disso, a política remuneratória seria para março de 2011. Infelizmente, a estratégia do Governador é de iludir a categoria divulgando valores que não correspondem ao vencimento básico.
O Sind-UTE/MG reforça a convocação já feita para a assembleia estadual no dia 17 de junho, em que avaliará com a categoria, as medidas que serão tomadas.
Direção do Sind-UTE/MG
conheça a proposta
https://www.educacao.mg.gov.br/component/content/article/108/1664-governador-antonio-anastasia-apresenta-proposta-de-modernizacao-e-aumento-salarial-das-carreiras-da-educacao
https://www.educacao.mg.gov.br/images/stories/noticias/proposta-do-governo-de-minas-para-a-educacao.pdf
É esperar para ver mais movimentos do nosso movimemto e do homem da cidade administrativa.
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