sexta-feira, 25 de junho de 2010
CAROLINA E FABRÍCIA: DUAS COLEGAS "ASSALTADAS"
Ouço sempre que quem está com mais tempo de serviço é quem está mais perdendo com a implantação do subsídio conforme o proposto no Projeto de Lei 4.689/10.
Vou fazer uma reflexão usando o caso de duas professoras fictícias para ver se realmente quem tem mais tempo está perdendo mais ou se todos perdermos, inclusive os mais novos.
CAROLINA: Tem vinte anos de tempo e ganha R$ 900,00 líquido.
FABRÍCIA: Tem dez anos de tempo e ganha R$ 800,00 líquido.
Supondo que as duas colegas sejam reposicionadas no mesmo grau e nível, e que pela tabela a entrar em vigor em janeiro de 2011 o subsídio seja de R$ 1.000,00 reais, terão os seguintes ganhos:
CAROLINA: Com 20 anos de tempo, recebeu R$ 100,00 de aumento.
FABRÍCIA: Com 10 anos de tempo, receberá R$ 200,00 de aumento.
Conclusão: Quem tem metade do tempo, receberá um aumento em dobro. Então FABRÍCIA será grato a Anastasia, fará campanha para ele e seus deputados, feliz da vida por ter tido o dobro do aumento da colega com apenas metade do tempo de serviço.
Porém FABRÍCIA não percebeu o quanto o Governo estará "roubando" das duas ao cortar o biênio e quinquênio. VEJAMOS:
Desconsiderando a idade, contando apenas o tempo de serviço para aposentar, teremos:
CAROLINA: Faltando apenas 5 anos para aposentar, perdeu 1 quinquênio e 2 biênios, isto é, 20% de aumento, totalizando R$ 200,00 de perdas.
FABRÍCIA: Faltando ainda 15 anos para aposentar, perdeu 3 quinquênios e 7 biênios, isto é 65% de aumento, totalizando R$ 650,00 de perdas.
CONCLUSÃO
CAROLINA: Ganhou R$ 100,00 e perdeu R$ 200,00, foi "roubada" em R$ 100,00.
FABRÍCIA: Ganhou R$ 200,00 e perdeu R$ 650,00, foi "roubada" em R$ 450,00. E ainda vai votar em Anastasia.
Essa é uma comparação para provar que esse projeto é uma RATOEIRA. Quanto maior o pedaço de queijo (aumento), maior será a pancada.
Vou fazer uma reflexão usando o caso de duas professoras fictícias para ver se realmente quem tem mais tempo está perdendo mais ou se todos perdermos, inclusive os mais novos.
CAROLINA: Tem vinte anos de tempo e ganha R$ 900,00 líquido.
FABRÍCIA: Tem dez anos de tempo e ganha R$ 800,00 líquido.
Supondo que as duas colegas sejam reposicionadas no mesmo grau e nível, e que pela tabela a entrar em vigor em janeiro de 2011 o subsídio seja de R$ 1.000,00 reais, terão os seguintes ganhos:
CAROLINA: Com 20 anos de tempo, recebeu R$ 100,00 de aumento.
FABRÍCIA: Com 10 anos de tempo, receberá R$ 200,00 de aumento.
Conclusão: Quem tem metade do tempo, receberá um aumento em dobro. Então FABRÍCIA será grato a Anastasia, fará campanha para ele e seus deputados, feliz da vida por ter tido o dobro do aumento da colega com apenas metade do tempo de serviço.
Porém FABRÍCIA não percebeu o quanto o Governo estará "roubando" das duas ao cortar o biênio e quinquênio. VEJAMOS:
Desconsiderando a idade, contando apenas o tempo de serviço para aposentar, teremos:
CAROLINA: Faltando apenas 5 anos para aposentar, perdeu 1 quinquênio e 2 biênios, isto é, 20% de aumento, totalizando R$ 200,00 de perdas.
FABRÍCIA: Faltando ainda 15 anos para aposentar, perdeu 3 quinquênios e 7 biênios, isto é 65% de aumento, totalizando R$ 650,00 de perdas.
CONCLUSÃO
CAROLINA: Ganhou R$ 100,00 e perdeu R$ 200,00, foi "roubada" em R$ 100,00.
FABRÍCIA: Ganhou R$ 200,00 e perdeu R$ 650,00, foi "roubada" em R$ 450,00. E ainda vai votar em Anastasia.
Essa é uma comparação para provar que esse projeto é uma RATOEIRA. Quanto maior o pedaço de queijo (aumento), maior será a pancada.
POLITICA AMBIENTAL
POLITICA AMBIENTAL
SIND UTE CONVOCA
ATENÇÃO, CATEGORIA! Votação do PL 4.689/10 - ACOMPANHE
Na próxima segunda-feira, 28/6, haverá reunião para discussão e votação do Projeto de Lei nº 4.689/10, no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em segundo turno.
Horário: 11h
ASSEMBLEIA "HOMOLOGATIVA" EM FESTA JUNINA
Não foi emenda, foi um remendo feito pelo governo para tampar justamente onde o Projeto de Lei 4.689/10 poderia se puir e rasgar, a sua "emenda" 52. Afinal 51 era uma boa ideia (um pouco de sátira não faz mal). Afinal é mesmo de festa junina e remendos caem bem nas roupas.
Veja a notícia dada pela assembleia legislativa:
Plenário aprova em 1o turno criação de subsídio da educação
Em Reunião Extraordinária na tarde desta sexta-feira (25/6/10), o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou o Projeto de Lei (PL) 4.689/10, do governador, que fixa o subsídio das carreiras da educação. O projeto da educação foi aprovado em 1º turno e prossegue em tramitação na ALMG. Dezenas de professores acompanharam, das galerias, uma reunião tumultuada, marcada por protestos ruidosos.
O PL 4.689/10 foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça, com a emenda nº 52, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que antecipa a vigência da futura lei, de março para janeiro de 2011. As demais emendas, 51 no total, apresentadas por deputados da oposição, foram derrubadas. A proposição atinge também servidores da educação da Polícia Militar e prevê a alteração no regime jurídico de remuneração, para subsídio em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio ou verba de representação.
O projeto define que os servidores serão posicionados nas tabelas de subsídio correspondentes às respectivas cargas horárias, observados os critérios para a definição de nível e grau, por meio de resolução conjunta dos titulares das Secretarias de Estado de Educação e de Planejamento e Gestão. Para a carga horária de 24 horas, o subsídio previsto é de R$ 1.122,00 para professores com nível médio e habilitação em Magistério; e R$ 1.320,00 para aqueles com curso superior, com licenciatura e especialização em Pedagogia. Para essa última categoria, o subsídio vai a R$ 1.650,00 para 30 horas. O projeto traz ainda tabelas para 40 horas e para os demais profissionais.
Mudança deve resultar em aumento mínimo de 5%
A proposição ainda prevê que o posicionamento deve resultar no acréscimo de, no mínimo, 5% sobre o valor da remuneração a que o servidor fizer jus em 31 de dezembro de 2010. Também é assegurada a percepção de vantagem pessoal nominalmente identificada, na hipótese em que o valor obtido pela aplicação desses critérios for superior ao valor do subsídio do último grau do nível em que ocorrer o posicionamento do servidor. Entretanto, há a previsão de que o valor de vantagem pessoal possa ser incluído posteriormente no subsídio do servidor, à medida que este for reajustado.
Essa previsão abrange aqueles servidores que recebem valor superior ao subsídio que está sendo regulamentado. Como o projeto determina que não poderá haver redução de remuneração, esses servidores que recebem a mais do que o valor do subsídio continuarão recebendo vantagens pessoais, sendo que, posteriormente, essas vantagens poderão ser incorporadas ao subsídio.
Entre as alterações trazidas pelo substitutivo n° 1, está a inclusão da previsão de concessão de reajuste anual dos subsídios. A proposta atende solicitação do sindicato dos professores. No entanto, o artigo 22 estabelece que, para a aplicação das medidas previstas na proposição, deverão ser observados os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Da forma como foi aprovado, o projeto inclui a gratificação temporária estratégica na lista de vantagens que não serão incorporadas pelo subsídio. Entretanto, o texto altera o projeto original estabelecendo que qualquer vantagem decorrente de apostilamento integral ou proporcional seja incorporada ao valor do subsídio. Originalmente, o projeto listava as vantagens decorrentes do apostilamento entre aquelas que não seriam incorporadas no subsídio.
Opção - O servidor abrangido pela proposição poderá retornar ao regime remuneratório anterior, desde que o pedido seja feito no prazo de 90 dias, contados do primeiro pagamento de sua remuneração por subsídio. A cada ano, o servidor voltará a ter essa possibilidade. O projeto se aplica também ao servidor inativo, ao servidor afastado preliminarmente à aposentadoria o qual faça jus à paridade, e ao detentor de função pública cuja remuneração ou provento tiver como referência os valores aplicáveis às carreiras abrangidas pelo projeto.
Emendas são votadas em destaque pelo Plenário
Durante a votação em Plenário, o substitutivo nº 1 foi aprovado simbolicamente, assim como a emenda nº 52 e outras emendas votadas em bloco. A pedido do deputado Padre João (PT), as emendas nºs 8, 9, 13, 25 e 35 foram votadas em destaque e defendidas, cada uma delas, por um deputado da oposição. Todas foram derrubadas em votação simbólica, seguida de votação nominal, sob protestos dos servidores. A reunião foi coordenada pelo presidente da ALMG, deputado Alberto Pinto Coelho (PP).
Usaram a tribuna, para encaminhar a votação e para declaração de voto os deputados Padre João, Durval Ângelo (PT), Carlin Moura (PCdoB), Paulo Guedes (PT), Vanderlei Miranda (PMDB), Weliton Prado (PT), Carlos Gomes (PT), Maria Tereza Lara (PT), Adelmo Carneiro Leão (PT), Sávio Souza Cruz (PMDB), Pinduca Ferreira (PP) e Délio Malheiros (PV).
COMENTÁRIO: O folclórico deputado Pinduca Ferreira, ao fazer uso da palavra pela terceira vez em dez anos, deu um show de bizarrice ao tentar comparar a greve dos educadores do estado de Minas Gerais com a greve dos médicos de Betim-MG, sua base eleitoral. Respondeu às vaias dos companheiros que estavam na Assembleia dizendo que não tem voto de professor.
Veja a notícia dada pela assembleia legislativa:
Plenário aprova em 1o turno criação de subsídio da educação
Em Reunião Extraordinária na tarde desta sexta-feira (25/6/10), o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou o Projeto de Lei (PL) 4.689/10, do governador, que fixa o subsídio das carreiras da educação. O projeto da educação foi aprovado em 1º turno e prossegue em tramitação na ALMG. Dezenas de professores acompanharam, das galerias, uma reunião tumultuada, marcada por protestos ruidosos.
O PL 4.689/10 foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça, com a emenda nº 52, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que antecipa a vigência da futura lei, de março para janeiro de 2011. As demais emendas, 51 no total, apresentadas por deputados da oposição, foram derrubadas. A proposição atinge também servidores da educação da Polícia Militar e prevê a alteração no regime jurídico de remuneração, para subsídio em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio ou verba de representação.
O projeto define que os servidores serão posicionados nas tabelas de subsídio correspondentes às respectivas cargas horárias, observados os critérios para a definição de nível e grau, por meio de resolução conjunta dos titulares das Secretarias de Estado de Educação e de Planejamento e Gestão. Para a carga horária de 24 horas, o subsídio previsto é de R$ 1.122,00 para professores com nível médio e habilitação em Magistério; e R$ 1.320,00 para aqueles com curso superior, com licenciatura e especialização em Pedagogia. Para essa última categoria, o subsídio vai a R$ 1.650,00 para 30 horas. O projeto traz ainda tabelas para 40 horas e para os demais profissionais.
Mudança deve resultar em aumento mínimo de 5%
A proposição ainda prevê que o posicionamento deve resultar no acréscimo de, no mínimo, 5% sobre o valor da remuneração a que o servidor fizer jus em 31 de dezembro de 2010. Também é assegurada a percepção de vantagem pessoal nominalmente identificada, na hipótese em que o valor obtido pela aplicação desses critérios for superior ao valor do subsídio do último grau do nível em que ocorrer o posicionamento do servidor. Entretanto, há a previsão de que o valor de vantagem pessoal possa ser incluído posteriormente no subsídio do servidor, à medida que este for reajustado.
Essa previsão abrange aqueles servidores que recebem valor superior ao subsídio que está sendo regulamentado. Como o projeto determina que não poderá haver redução de remuneração, esses servidores que recebem a mais do que o valor do subsídio continuarão recebendo vantagens pessoais, sendo que, posteriormente, essas vantagens poderão ser incorporadas ao subsídio.
Entre as alterações trazidas pelo substitutivo n° 1, está a inclusão da previsão de concessão de reajuste anual dos subsídios. A proposta atende solicitação do sindicato dos professores. No entanto, o artigo 22 estabelece que, para a aplicação das medidas previstas na proposição, deverão ser observados os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Da forma como foi aprovado, o projeto inclui a gratificação temporária estratégica na lista de vantagens que não serão incorporadas pelo subsídio. Entretanto, o texto altera o projeto original estabelecendo que qualquer vantagem decorrente de apostilamento integral ou proporcional seja incorporada ao valor do subsídio. Originalmente, o projeto listava as vantagens decorrentes do apostilamento entre aquelas que não seriam incorporadas no subsídio.
Opção - O servidor abrangido pela proposição poderá retornar ao regime remuneratório anterior, desde que o pedido seja feito no prazo de 90 dias, contados do primeiro pagamento de sua remuneração por subsídio. A cada ano, o servidor voltará a ter essa possibilidade. O projeto se aplica também ao servidor inativo, ao servidor afastado preliminarmente à aposentadoria o qual faça jus à paridade, e ao detentor de função pública cuja remuneração ou provento tiver como referência os valores aplicáveis às carreiras abrangidas pelo projeto.
Emendas são votadas em destaque pelo Plenário
Durante a votação em Plenário, o substitutivo nº 1 foi aprovado simbolicamente, assim como a emenda nº 52 e outras emendas votadas em bloco. A pedido do deputado Padre João (PT), as emendas nºs 8, 9, 13, 25 e 35 foram votadas em destaque e defendidas, cada uma delas, por um deputado da oposição. Todas foram derrubadas em votação simbólica, seguida de votação nominal, sob protestos dos servidores. A reunião foi coordenada pelo presidente da ALMG, deputado Alberto Pinto Coelho (PP).
Usaram a tribuna, para encaminhar a votação e para declaração de voto os deputados Padre João, Durval Ângelo (PT), Carlin Moura (PCdoB), Paulo Guedes (PT), Vanderlei Miranda (PMDB), Weliton Prado (PT), Carlos Gomes (PT), Maria Tereza Lara (PT), Adelmo Carneiro Leão (PT), Sávio Souza Cruz (PMDB), Pinduca Ferreira (PP) e Délio Malheiros (PV).
COMENTÁRIO: O folclórico deputado Pinduca Ferreira, ao fazer uso da palavra pela terceira vez em dez anos, deu um show de bizarrice ao tentar comparar a greve dos educadores do estado de Minas Gerais com a greve dos médicos de Betim-MG, sua base eleitoral. Respondeu às vaias dos companheiros que estavam na Assembleia dizendo que não tem voto de professor.
CASA LEGISLATIVA OU HOMOLOGATIVA?
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais deu demonstração de ser mais um aparelho do estado de controle na mão do nefasto governo que hora domina Minas Gerais.
Eu tive a oportunidade de nessa tarde, em detrimento do futebol e do velório de uma pessoa próxima a mim em Centenário, mas como não pude estar presente nessa tarde na Assembleia, fique de frente a uma 14 polegadas vendo aquilo que a TV Assembleia (também a serviço do governo?) me deixava ver.
Na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, o que vi foi o Deputado Lafaiete Andrada, relator, rejeitando todas as 51 emendas. Dando parecer sumário apenas a emenda 52, enviada de maneira antirregimental, mas de nosso interesse, que foi apresentada pelo governo atencipando para janeiro o início do sistema de subsídio.
Após isso o projeto foi para plenário para votação em 1º turno, as emendas novamente foram rejeitadas. Todas, exceto a 52. Não adiantou apelos dos deputados de oposição. O Deputado Adelmo Leão Carneiro deixou claro que o governo poderá está sendo demagógico, articulando com seus aliados da justiça mineira uma ADI, Ação de Inconstitucionalidade, se vier a perder as eleições em Outubro.
As emendas em votadas em destaques foram:
Emenda 52: a que atencipa para janeiro a vigência do projeto, aprovada por unanimidade.
Emenda 08: a que manteria em 3% a mudança de grau e 22% a mudança de nível. Rejeitada.
Emenda09: a que equivaleria os vencimentos do Analista Educacional e Analista da Educação Básica se equiparasse com o de inspetor escolar. Rejeitada.
Emenda 13: A que leva em consideração o tempo para o reposicionamento na nova tabela. Rejeitada.
Emenda 25: a que manteria em 25% a gratificação do vice-diretor. Rejeitada.
Emenda 35: a que evitaria que a gratificação para quem trabalha com educação especial. Rejeitada.
Vale ressaltar que alguns deputados que não acompanharam nosso movimento, mesmo sendo do bloco PT, PMDB e PC do B, tiveram dificuldades com os termos.
Esse projeto não implanta o Piso Nacional Profissional Salarial (lei 11.738/08. Ele implanta em Minas Gerais outra lei, a Emenda Constitucional 19, de 04 de junho de 1998, porém na era que a tucanada mandava também no Brasil.
A luta pelo Piso não deve parar por aqui. Ele não está sendo implantado. Ele está sendo ignorado pelo governador. Se entrar na justiça, numa justiça de verdade, a gente ganha.
Eu tive a oportunidade de nessa tarde, em detrimento do futebol e do velório de uma pessoa próxima a mim em Centenário, mas como não pude estar presente nessa tarde na Assembleia, fique de frente a uma 14 polegadas vendo aquilo que a TV Assembleia (também a serviço do governo?) me deixava ver.
Na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, o que vi foi o Deputado Lafaiete Andrada, relator, rejeitando todas as 51 emendas. Dando parecer sumário apenas a emenda 52, enviada de maneira antirregimental, mas de nosso interesse, que foi apresentada pelo governo atencipando para janeiro o início do sistema de subsídio.
Após isso o projeto foi para plenário para votação em 1º turno, as emendas novamente foram rejeitadas. Todas, exceto a 52. Não adiantou apelos dos deputados de oposição. O Deputado Adelmo Leão Carneiro deixou claro que o governo poderá está sendo demagógico, articulando com seus aliados da justiça mineira uma ADI, Ação de Inconstitucionalidade, se vier a perder as eleições em Outubro.
As emendas em votadas em destaques foram:
Emenda 52: a que atencipa para janeiro a vigência do projeto, aprovada por unanimidade.
Emenda 08: a que manteria em 3% a mudança de grau e 22% a mudança de nível. Rejeitada.
Emenda09: a que equivaleria os vencimentos do Analista Educacional e Analista da Educação Básica se equiparasse com o de inspetor escolar. Rejeitada.
Emenda 13: A que leva em consideração o tempo para o reposicionamento na nova tabela. Rejeitada.
Emenda 25: a que manteria em 25% a gratificação do vice-diretor. Rejeitada.
Emenda 35: a que evitaria que a gratificação para quem trabalha com educação especial. Rejeitada.
Vale ressaltar que alguns deputados que não acompanharam nosso movimento, mesmo sendo do bloco PT, PMDB e PC do B, tiveram dificuldades com os termos.
Esse projeto não implanta o Piso Nacional Profissional Salarial (lei 11.738/08. Ele implanta em Minas Gerais outra lei, a Emenda Constitucional 19, de 04 de junho de 1998, porém na era que a tucanada mandava também no Brasil.
A luta pelo Piso não deve parar por aqui. Ele não está sendo implantado. Ele está sendo ignorado pelo governador. Se entrar na justiça, numa justiça de verdade, a gente ganha.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
TV ASSEMBLEIA
Assista pela TV Assembleia no link abaixo:
almg.gov.br/index.asp?grupo=comunicacao&diretorio=tvalmg&arquivo=tv_assembleia&idbox=TV Assembleia
almg.gov.br/index.asp?grupo=comunicacao&diretorio=tvalmg&arquivo=tv_assembleia&idbox=TV Assembleia
É NESSA SEXTA-FEIRA
A Assembleia convocou reuniões extraordinárias para as 14h30 e 20 horas desta sexta-feira, dia 25, para discussão e votação do Projeto de Lei nº 4.689/10, que modifica a tabela de vencimentos das carreiras da Educação.
É muito importante a mobilização e presença de todos (as) os(as) trabalhadores (as) em Educação durante as reuniões, para garantir as reinvindicações da categoria.PL 4.689/10 É UMA RATOEIRA
Tenho chamado o Projeto do governo que fixa como subsídios nossos vencimentos básicos, de PROJETO RATOEIRA, pois o aumento, significativos para alguns setores da categoria, traz em torno de si diversos mecanismos de empobrecimento da mesma, isto é, continua a politica de sucateamento da educação pública.
Nosso trabalho, enquanto categoria paralisada nos dias 17, 22 e 23 de junho foi para desmontar essa ratoeira em volta do queijo. Não aceitamos a ratoeira em volta do queijo e nem rejeitamos o queijo, desde que sem ratoeira.
Nesse momento estou ouvindo o deputado Domingos Sávio, falando baboseiras.
Esse é o medo de ontem.
A LUTA CONTINUA...
Nosso trabalho, enquanto categoria paralisada nos dias 17, 22 e 23 de junho foi para desmontar essa ratoeira em volta do queijo. Não aceitamos a ratoeira em volta do queijo e nem rejeitamos o queijo, desde que sem ratoeira.
Nesse momento estou ouvindo o deputado Domingos Sávio, falando baboseiras.
Esse é o medo de ontem.
A LUTA CONTINUA...
ÚLTIMA ASSEMBLEIA: 02 HORAS DA MADRUGADA
PADRE JOÃO: FORÇA FUNDAMENTAL NO MOVIMENTO
Conheça as emendas apresentadas pelo deputado:
Considerações e solicitações do Sind-UTE de alteração ao PL 4689/2010 | Emenda do deputado Padre João |
Manter a estrutura da carreira, sem congelamentos salariais e considerar para os reajustes a Lei do Piso Salarial Nacional, que calcula os salários baseados no custo aluno qualidade. | Para efeito de reajustes nos valores dos subsídios estabelecidos nesta Lei será considerado o disposto na Lei Federal 11.738/08, que tem por parâmetro a relação custo/aluno/qualidade. |
Garantir a vigência da do PL a partir de 1º de janeiro de 2011 | “Art.... - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2011. |
Manter a jornada de trabalho de 24 horas semanais | O servidor (…) cumprirá jornada de 24 horas semanais. |
Manter a jornada de trabalho de 24 horas semanais | Considera os valores que constam da tabela de carga horária semanal de trabalho de 30 horas como os subsídios percebidos por uma carga horária semanal de trabalho de 24 horas. |
Manter o “pó de giz” e a gratificação de educação especial, além do subsídio recebido | Os valores dos subsídios das carreiras (…) excluem a gratificação de incentivo à docência, a gratificação de educação especial e os auxílios alimentação e transporte nos termos da Lei. Elas serão mantidas como vantagens remuneratórias. |
Manter o auxílio alimentação e o vale-transporte além do subsídio recebido | Os valores dos subsídios das carreiras (…) excluem a gratificação de incentivo à docência, a gratificação de educação especial e os auxílios alimentação e transporte nos termos da Lei. Elas serão mantidas como vantagens remuneratórias. |
Manter os direitos (quinquênios, biênios) dos designados | Garante aos designados a opção ao regime remuneratório vigente |
Manter a gratificação de 25% aos vices-diretores não vinculada à opção de 30 horas | A remuneração do vice-diretor corresponde a vinte e cinco por cento do subisídio do professor de Educação Básica, nível I, grau A de carga horária semanal de vinte e quatro horas de trabalho. |
Aposentados | Os proventos do servidor com vigência de aposentadoria até a data da publicação da Lei 14.683, de 30 de julho de 2003, com direito a percepção da remuneração de cargo de provimento em comissão, serão revistos considerando-se a correlação estabelecida em regulamento que deverá ser fixado até a data em que esta lei entrar em vigor. |
Prazo para certificação | O Poder Executivo Estadual regulamentará no prazo de seis meses contados da data de publicação desta lei, os procedimentos relativos à concessão de certificação exigida para a promoção ao nível III da carreira de Professor de Educação Básica |
EMENDAS DA OPOSIÇÃO
Veja abaixo a relação das emendas apresentadas pela oposição ao projeto de lei 4689/10.
Conteúdo das emendas ao PL 4.689/10
*Emenda n° 42: substitui o termo "subsídio" por "vencimento base" no projeto de lei.
domingo, 20 de junho de 2010
BLOCO DE OPOSIÇÃO PROMETE APOIO EM BLOG
O bloco de oposição PT-PMDB-PC do b promete apoio ao movimento grevista, chegando a enumerar os absurdos das propostas. Veja o texto abaixo:
SindUTE-MG reage à demagogia tucana
A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas, SindUTE promete ampla mobilização para denunciar mais uma atitude anti-democrática do governo mineiro.
Como todos se lembram, a paralisação da greve da educação no estado ocorreu, dentre outros motivos, pelo comprometimento do governo tucano em montar uma comissão de trabalho, com representação sindical, para tentar uma saída ao impasse colocado pela campanha salarial deste ano.
De forma truculenta, desrespeitosa, populista e demagógica, o governo Anastasia tomou atitudes sem mesmo se comunicar com a direção sindical, enviando à ALMG proposta que, no conteúdo, representa um grande retrocesso, em termos de direitos dos trabalhadores em educação. E mais, gastou mais uma fortuna na imprensa para divulgar seu malfeito
Ou seja, na forma e no conteúdo, o governo tucano mostra seu desapreço pelos servidores públicos, pela enésima vez.
Em nota divulgada em seu site, o SindUTE enumera alguns dos absurdos da proposta:
"- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional."
Enfim, a luta vai continuar. O bloco PT-PMDB-PCdoB se compromete a apoiar incondicionamente o movimento.
SindUTE-MG reage à demagogia tucana
A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas, SindUTE promete ampla mobilização para denunciar mais uma atitude anti-democrática do governo mineiro.
Como todos se lembram, a paralisação da greve da educação no estado ocorreu, dentre outros motivos, pelo comprometimento do governo tucano em montar uma comissão de trabalho, com representação sindical, para tentar uma saída ao impasse colocado pela campanha salarial deste ano.
De forma truculenta, desrespeitosa, populista e demagógica, o governo Anastasia tomou atitudes sem mesmo se comunicar com a direção sindical, enviando à ALMG proposta que, no conteúdo, representa um grande retrocesso, em termos de direitos dos trabalhadores em educação. E mais, gastou mais uma fortuna na imprensa para divulgar seu malfeito
Ou seja, na forma e no conteúdo, o governo tucano mostra seu desapreço pelos servidores públicos, pela enésima vez.
Em nota divulgada em seu site, o SindUTE enumera alguns dos absurdos da proposta:
"- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional."
Enfim, a luta vai continuar. O bloco PT-PMDB-PCdoB se compromete a apoiar incondicionamente o movimento.
PROGRAMA BOLSA VERDE
Programa Bolsa Verde: produtores rurais já
podem se cadastrar para concorrer a incentivos financeiros
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) abriu, quarta-feira, dia 16, o prazo para recebimento de propostas de produtores rurais para participação no Programa Bolsa Verde. O programa concede incentivo financeiro para proprietários e posseiros que promovam a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais.
O programa, em 2010, prevê a implantação do mecanismo na modalidade de apoio à manutenção da vegetação nativa existente, e em 2011 terá início a segunda fase, o apoio a ações de recomposição, restauração e recomposição florestal.
Como participar:
* Os interessados deverão preencher até 31 de outubro o formulário disponível nos escritórios regionais do IEF;
* Podem se candidatar produtores de qualquer região do Estado. As propostas podem ser individuais ou coletivas e passarão por uma validação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), nos municípios que estes conselhos estiverem já instituídos. Este procedimento vai permitir integrar o Programa Bolsa Verde na elaboração de planos municipais com ações de apoio e fomento à produção e comercialização de produtos da agricultura familiar;
* Serão contempladas as propostas que receberem maior pontuação, segundo análise técnica que será realizada pela Secretaria Executiva do Bolsa Verde. A aprovação final caberá ao Comitê Executivo do programa.
FONTE: site do deputado estadual e pré-candidato a deputado federal PADRE JOÃO
www.padrejoão.com.br
Orientações no link: ief.mg.gov.br/images/stories/bolsaverde/manual de propostas de critrios e procedimentos - bolsa verde - 17_06_102.pdf
podem se cadastrar para concorrer a incentivos financeiros
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) abriu, quarta-feira, dia 16, o prazo para recebimento de propostas de produtores rurais para participação no Programa Bolsa Verde. O programa concede incentivo financeiro para proprietários e posseiros que promovam a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais.
O programa, em 2010, prevê a implantação do mecanismo na modalidade de apoio à manutenção da vegetação nativa existente, e em 2011 terá início a segunda fase, o apoio a ações de recomposição, restauração e recomposição florestal.
Como participar:
* Os interessados deverão preencher até 31 de outubro o formulário disponível nos escritórios regionais do IEF;
* Podem se candidatar produtores de qualquer região do Estado. As propostas podem ser individuais ou coletivas e passarão por uma validação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), nos municípios que estes conselhos estiverem já instituídos. Este procedimento vai permitir integrar o Programa Bolsa Verde na elaboração de planos municipais com ações de apoio e fomento à produção e comercialização de produtos da agricultura familiar;
* Serão contempladas as propostas que receberem maior pontuação, segundo análise técnica que será realizada pela Secretaria Executiva do Bolsa Verde. A aprovação final caberá ao Comitê Executivo do programa.
FONTE: site do deputado estadual e pré-candidato a deputado federal PADRE JOÃO
www.padrejoão.com.br
Orientações no link: ief.mg.gov.br/images/stories/bolsaverde/manual de propostas de critrios e procedimentos - bolsa verde - 17_06_102.pdf
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