sexta-feira, 2 de maio de 2014

PREFEITO FALA SOBRE A EXPO-2014.

Na manhã desta sexta, 02, foi ao ar, pela Rádio Cultura FM, uma entrevista com o Prefeito de Mutum, João Batista Marçal. Na oportunidade ele expôs todas as propostas para que seja realizada a 30ª Exposição Agropecuária de Mutum.
Destacou a necessidade de cortes de gastos pela prefeitura na realização da festa, caso contrário, acumularia dividas, pois a administração municipal não tem condições de arcar com despesas do evento.
Pagando todos os gastos oriundos da Exposição, funcionários públicos, fornecedores e até mesmo todo o comércio local ficaria prejudicado.
Acompanhe a entrevista na integra.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

NOSSA PAUTA É A LUTA

Educadores aprovam propostas
Ao final, a Assembleia Estadual [de 24/04] dos educadores aprovou as seguintes questões:
1. Ação de danos morais contra os responsáveis por colocar a categoria na situação atual. A proposta está sendo encaminhada pelo Departamento Jurídico do Sind-UTE/MG.
2. Denúncia para apurar responsabilidades por improbidade administrativa.
3. Intensificar os questionamentos ao Governo do Estado no que se refere à questão previdenciária, situação dos diretores de escola, ajustamento funcional e licenças médicas.
4. Realização, pelas subsedes, de assembleias locais e atividades com a categoria.
5. Realização do Encontro Estadual de funcionários da educação. Será no dia 24 de maio.
6. Intensificar a cobrança pela imediata nomeação dos concursados para todas as vagas divulgadas no edital do concurso. O Sind-UTE/MG está
ajuizando ações individuais para a nomeação dos concursados.
7. Cobrar transparência do Governo em relação ao real número de cargos vagos na rede estadual. O Sind-UTE/MG cobrará: que a legislação sobre número máximo de alunos por sala de aula seja respeitada, fim das turmas multisseriadas, fim do turno preferencial, fim da extensão do cargo em cargo vago, reabertura do ensino noturno, que as disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental sejam de responsabilidade dos professores habilitados nestas disciplinas, agilidade na publicação das aposentadorias para a declaração de cargos vagos e também o fim da obrigatoriedade da exigência curricular.
8. Reivindicar a abertura de novo concurso público, preservando a nomeação de todos os concursados no concurso em vigor para os cargos vagos divulgados no edital.
9. Defender que conste no novo edital a valorização do tempo de serviço na rede estadual para o próximo concurso.
10. Defender a realização de novo cadastro para as novas designações do quadro de escola ainda em 2014.
11. Antes da realização de novo concurso público, o Sind-UTE/MG vai solicitar abertura de mudança, de lotação e remoção, além da possibilidade de completar o cargo para os professores já nomeados e também a mudança de lotação e remoção para todos os cargos.
http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=6281
Os educadores definiram ainda um calendário ostensivo de lutas para os próximos dias e votaram as propostas que serão incluídas na pauta de reivindicações, já apresentada ao governo, em janeiro deste ano. A categoria cobra, principalmente, a abertura das negociações.

A mobilização em Belo Horizonte marcou, também, o lançamento da 15ª Semana Nacional da Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com a realização de ato público em defesa e promoção de uma educação pública de qualidade, com a participação de vários representantes da Confederação, da Central Única dos Trabalhadores, de movimentos sociais, entidades sindicais, estudantis e do funcionalismo público estadual e municipal.
Conselho Geral
Pela manhã, aconteceu, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG), o Conselho Geral do Sind-UTE/MG. Na oportunidade, foram feitos relatos das atividades realizadas nas regiões mineiras, além de debate e apresentação das propostas que foram submetidas à aprovação, na parte da tarde, pela Assembleia Estadual.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, defendeu a radicalização do movimento, como forma de pressão para que o governo receba os representantes da categoria e abra, com urgência, as negociações. “O governo já informou que não haverá reajuste neste ano e nem promoção por escolaridade adicional na carreira. A progressão na carreira, que conquistamos em 2013, não foi paga até agora e não há previsão de data, as férias-prêmio foram suspensas sem justifi cativa, mesmo para os que estão se aposentando. O governo corta os direitos e se omite nas justifi cativas”, disse.
Beatriz Cerqueira citou ainda a questão dos milhares de servidores atingidos pela declaração de inconstitucionalidade do Artigo 7º da Lei Complementar 100, pelo STF. “A Secretaria de Estado de Educação (SEE) continua enviando mensagens para tranquilizar os servidores efetivados pela LC 100/07, como se a situação estivesse sob controle. Mas, a realidade é que o governo não responde nada sobre o grande caos em que ele transformou a educação em Minas. Não diz como vai resolver a situação dos que estão em ajustamento funcional e sobre a previdência, entre outras questões que permanecem pendentes.”
Para agravar ainda mais o quadro, o governo criou uma nova situação para os atingidos pela Lei 100 - o Código 20/ ADI-STF, exposto nos contracheques deste mês. “O governo não dá garantia nenhuma de que irá resolver a questão, empurrando os trabalhadores ao limbo do serviço público estadual. Vamos manter a nossa posição de não transigir nos nossos direitos, sem abrirmos mão do que defendemos ou negociarmos conquistas”, avaliou a direção estadual do Sindicato.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

HOMENAGEM PRIMEIRO DE MAIO

NOSSA SINCERA HOMENAGEM AOS TRABALHADORES
NO DIA PRIMEIRO DE MAIO.

QUINTO ENCONTRO DOS MOVIMENTOS SOCIAS DE MG.

5° Encontro dos Movimentos Sociais fortalece organizações para transformar Minas Gerais

Acontece esta semana, de 1° a 3 de maio, na Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o 5º Encontro dos Movimentos Sociais. A cada edição do encontro sentimos renovado nosso espírito de luta, na construção deste espaço que tem representado o maior fórum de acúmulo de forças contra o projeto neoliberal em Minas Gerais. Este ano, o encontro traz duas importantes pautas: o Plebiscito pela Redução da Conta de Luz, realizado em Minas em 2013, e o Plebiscito por uma Constituinte do Sistema Político, que está programado para setembro deste ano, em todo o Brasil. A expectativa é de que 2 mil militantes participem desta edição do encontro.

A programação completa do 5° Encontro dos Movimentos Sociais é a seguinte:

Dia 01 de maio – Quinta-feira
Manhã – Análise de Conjuntura Nacional e Estadual
. Beatriz Cerqueira / SindUTE / CUT MG
. João Pedro Stédile / MST / Via Campesina
Tarde – Balanço da luta pela redução da tarifa de energia e do ICMS
. Soniamara / MAB
. Jairo Nogueira / Sindieletro MG
Final da tarde – Reunião de mulheres
Noite – Cultural

Dia 02 de maio – Sexta-feira
Manhã – Audiência de entrega do resultado do Plebiscito Popular da Energia
– Conjuntura e a Luta pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político
. Ricardo Gebrim / Secretaria nacional plebiscito / Sindicato dos advogados
Tarde – Luta de Rua
Final da tarde – Reunião dos movimentos populares por frentes (Cultura, Comunicação, Sindicalistas, Campo, Reforma Urbana)
Noite – Cultural

Dia 03 de maio – Sábado
Manhã – Constituinte, o Sistema Político que Temos e que Queremos
Tarde – Reunião de organização comitês regionais e LOCAIS.

VER MAIS EM: ROGERIOCORREIA.COM.BR

MINAS: BAIXA ESCOLARIDADE, MACHISMO E CATÁSTROFES

O ALAGAMENTO DA ÉTICA E 

O DESMORONAMENTO DE UMA SOCIEDADE


 NOTA DO BLOG: O retrato traçado abaixo, pela reportagem do jornal O Tempo não traz nada de novo, além do que presenciamos por "essas Minas" afora.
Politico sem curso superior ocupando os executivos municipais faz parte do nosso cotidiano, sobretudo aqui em Mutum.

Quanto a esse fato, não faço disso um ponto negativo em si. Vejo políticos com diplomas superiores jogando contra o povo e agindo da pior forma na política, descaracterizando inclusive o que vem a ser de fato política, caindo na politicagem, enquanto prefeitos sem diplomação superior fazendo boas administrações. A questão aqui é: o político está a serviço de quem?

Quanto a questão de gênero, aí sim podemos repensar. O Plebiscito Popular pela Reforma Política propõe isso, uma política que efetivamente consolide a paridade de gênero nos poderes.

Quanto a questão das catástrofe, assim sim. Vem a preocupação quanto às questões ambientais. Minas Gerais desvaloriza a agricultura familiar e prioriza o agronegócio. E agora Aécio Neves se diz candidato do agronegócio (AÉCIO NEVES SE AUTOINTITULA CANDIDATO DO AGRONEGÓCIO). Nas cidades não há plano diretor para a cidade e sequer um conselho das cidades. São conquistas que devem levar adiante.

Por isso concluímos que Minas Gerais é um estado que não estuda, é machista e anda desmoronando.
O pior é a lama a corrupção, e o desmoronamento da democracia em Minas Gerais.

LEIA O ARTIGO DO JORNAL O TEMPO (30/04/2014).
LEVANTAMENTO
Em Minas, mais da metade dos prefeitos não possuem curso superior
Além disso, mais de 7% deles sequer completaram o ensino fundamental; pesquisa do IBGE mostra que número de mulheres nas administrações municipais é bem inferior ao de homens, mesmo as prefeitas tendo mais instrução que os prefeitos
Apenas 31,1% dos prefeitos mineiros têm curso superior completo e outros 14,5% têm pós-graduação. Além disso, 7,6% dos chefes do Executivo dos municípios de Minas não completaram nem o ensino fundamental, que, atualmente, vai até o 9º ano. A média do Estado, que conta com 853 municípios, é inferior à nacional, como mostra a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (30).

No Brasil, 38,7% dos prefeitos têm curso superior e 4,6% não completaram o ensino fundamental. O levantamento mostrou um recorte interessante também na proporção de mulheres à frente das administrações municipais. São apenas 675 prefeitas nos 5.570 municípios do país, o que corresponde a 12,1% das prefeituras. Já em Minas, somente 71 municípios contam com administrações femininas (8,3%), enquanto nas outras 782 cidades (91,7%), os prefeitos são homens.

Os dados apresentam um contraste se for levada em conta a porcentagem de mulheres no total da população brasileira: 51,5% de acordo com o último Censo do IBGE, de 2010. Além disso, de acordo com a própria pesquisa, na educação, as mulheres se destacam em relação aos homens. Ao todo, 20% das prefeitas do país têm pós-graduação e, de acordo com os pesquisadores do Munic, isso se deve ao fato de as mulheres terem a característica de esperar concluir os níveis de ensino para se lançarem em cargos do executivo municipal, “exigindo para si melhor formação e escolaridade”.

Mesmo com o número de mulheres sendo maior que o número de homens, Minas conta com apenas 162 dos 853 municípios estruturados na área de formulação, coordenação e implementação de políticas para mulheres, o equivalente a 19% do total. O dado está abaixo da média nacional, onde são 27,5% das cidades estão munidas com essa estrutura, ou seja. 1.533 municípios.

Política de gênero

Minas Gerais também foi o destaque negativo no quesito política de gênero que, entre outras premissas, tem
como objetivo igualar em justiça o tratamento dado tanto a mulheres como a homens. Foi constatado que a região Sudeste possui o menor percentual - 22.2% - de municípios com esse tipo de estrutura. Enquanto o Rio de Janeiro se destaca como o Estado em que 56,5% dos municípios contam com políticas de gênero, Minas é o último da lista, com apenas 19% das cidades com essa estrutura. O Nordeste foi a região onde há a maior cobertura da política de gênero, principalmente, Pernambuco, que possui 77,3% das cidades contempladas.

Catástrofes

Nos últimos cinco anos, quase metade do Estado sofreu com alagamentos e processos erosivos acelerados. Foram 345 municípios em que houve registros neste período, o equivalente a 40,4% das cidades mineiras. O número está acima da média nacional, que levantou que 37,1% das cidades do país tiveram ocorrências deste tipo.

Mesmo assim, apenas 323 municípios mineiros, ou seja, 37,9%, contam com instrumentos de gerenciamento de riscos de desastres causados por enchentes, inundações ou enxurradas nas áreas urbanas.

FONTE: O TEMPO: LEVANTAMENTO

LEIA TAMBÉM:
METADE DOS PREFEITOS SEM CURSO SUPERIOR
A SUB-REPRESENTAÇÃO FEMININA EM MG.
REELEIÇÃO PARA MINORIA

segunda-feira, 28 de abril de 2014

DESABAFO DO PROFESSOR

NOTA DO BLOG: Quando me perguntam sobre a Lei 100, efetivados, concursos e etc... Eu respondo que sobre a Lei 100 continuamos sem noção do vai acontecer.

Em Mutum, a situação varia de pessoa para pessoa. Uns querem que o governo resolva logo, exonere rápido para então decidir o que vai fazer da vida, outros torcem para que a coisa se prolongue, se arraste, até dezembro.

Penso que o STF (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL) na modulação da decisão, devia estabelecer regras mais precisas, como todos continuarem até dezembro, em dezembro posse para todos os concursados quantas vagas houver, e se ainda haver vagas, concurso público em março de 2015, com posse em 1º agosto.

Outra afirmativa que faço sempre é que todos nós somos vítimas desse desmonte do serviço público que Minas Geais vem sofrendo e o sucateamento da educação pública faz parte de um pacote maior, o neoliberalismo nefasto do PSDB.

Por isso, post aqui o desabafo em forma de carta aberta de um colega, companheiro de armagura:
QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014, 11:05 HS
O desabafo do professor com a crise da Educação em MG
Carta aberta aos companheiros Professores de Minas Gerais
por Hudson Luiz Vilas Boas*, no Dissolvendo no Ar, via Facebook

Como professor de Sociologia da rede estadual de Minas Gerais, não posso me calar diante dos métodos pouco pedagógicos e nada democráticos como a Educação tem sido tratada em meu estado nos últimos doze anos e cujos nefastos reflexos todos nós, educadores e educandos, temos sentido na pele.

Em 26 de março último, por unanimidade os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) declararam inconstitucional a Lei Complementar (LC) 100, que efetivou, em 2007, cerca de 98 mil servidores do estado de Minas Gerais. A corte analisou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionou a forma de ingresso na administração pública. A PGR pediu a derrubada da legislação que igualou os antigos designados, contratados com vínculos precários e lotados, em sua maioria, na área da educação, aos efetivos. No entendimento do Supremo, devem deixar o cargo, a partir da publicação do acórdão, todos aqueles que não prestaram concurso público para a função que ocupam.

Não obstante o STF só tenha julgado a LC-100 há poucas semanas, a decisão era prevista e aguardada por grande parte dos profissionais em educação, atingidos diretamente ou não pela decisão, e o Sind-UTE (Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) já havia apontado para tanto, sem jamais deixar de se solidarizar com os profissionais que em 2007 receberam esse verdadeiro “presente de grego” que desde o início claramente feria a Constituição Federal.

Ademais, a postura do Sind-UTE sempre foi a de entender que os “efetivados” – termo que traz em si uma conotação pejorativa e que passou a ser empregada pelo próprio governo mineiro – jamais poderiam ser culpabilizados por um arrobo de ataque a Constituição, antes, a total responsabilidade deveria, e ainda há tempo para isto, recair sobre quem de fato agiu de maneira inconstitucional, demagógica, imoral e patrimonialista, ou seja, o governo de Minas Gerais na figura do seu então governador, o senhor Aécio Neves.

Mas a lambança não acaba por aí. Enquanto perdurou a inconstitucional LC-100 muitos professores aprovados em concurso, tal como rege a Constituição de 1988, tiveram cerceado o direito à nomeação, pois inúmeras vagas encontravam-se preenchidas de maneira ilegítima.

Segundos dados da própria Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, hoje mais de 1/3 dos professores da rede estão na condição de beneficiados pela LC-100, todavia até o presente momento o governo tem se esquivado de responder as duvidas desses professores e a secretária Ana Lúcia Gazzola sequer procurou dar uma resposta – ou mea culpa – aos milhares de profissionais atingidos “não” pela decisão do STF, mas “sim” pela irresponsabilidade do governo mineiro que insistiu numa tentativa torpe de burlar a Carta Magna.

Pode-se afirmar, sem medo de engano, que nos últimos doze anos a educação em Minas Gerais tem sido tratada de forma irresponsável e portanto nada condizente com a importância que representa para a construção de uma sociedade mais justa e livre ou para a autonomia do indivíduo. A derrubada da LC-100 é, desafortunadamente, somente mais um capítulo do modo Aécio de tratar a Educação.

Para citar apenas mais alguns capítulos, podemos rememorar a divisão das turmas de Ensino Médio em áreas de Humanas, Exatas e Biológicas.Um projeto polêmico, esdrúxulo e criticado por estudantes, professores e pais, que fadado ao fracasso não vingou por mais de quatro anos. Ou então quando em 2010 quando o governo do estadual já com o ano letivo em andamento, promoveu ao Ensino Fundamental II, sem qualquer planejamento, estudantes que no ano anterior haviam sido retidos nas séries iniciais. Ou ainda, o Reinventando o Ensino Médio, projeto embutido de vários pontos positivos, que, no entanto, está em fase de implantação sem o mínimo de estrutura, não trazendo as ferramentas necessárias para cativar os estudantes e que denota uma incrível falta de planejamento pedagógico.

Poderia citar diversos outros exemplos como o congelamento do plano de carreira, a transformação do salário dos profissionais da Educação em subsídio, a retirada de benefícios conquistados ao longo das décadas tais como quinquênio, pagamento em espécie de férias prêmio ou a da gratificação do pó de giz.

Por fim, os professores mineiros estão angustiados, perplexos e decepcionados com os rumos que a Educação em Minas tem tomado.

Finalizo com as palavras do mestre Paulo Freire:

“Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitissem às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica”

*Hudson Luiz Vilas Boas, cidadão, educador, professor de Sociologia das redes estaduais de Minas Gerais e São Paulo, professor de Cultura e Cidadania e coordenador do Pré-Vestibular Comunitário Educafro.