O ALAGAMENTO DA ÉTICA E
O DESMORONAMENTO DE UMA SOCIEDADE
NOTA DO BLOG: O retrato traçado abaixo, pela reportagem do jornal O Tempo não traz nada de novo, além do que presenciamos por "essas Minas" afora.

Quanto a esse fato, não faço disso um ponto negativo em si. Vejo políticos com diplomas superiores jogando contra o povo e agindo da pior forma na política, descaracterizando inclusive o que vem a ser de fato política, caindo na politicagem, enquanto prefeitos sem diplomação superior fazendo boas administrações. A questão aqui é: o político está a serviço de quem?
Quanto a questão de gênero, aí sim podemos repensar. O Plebiscito Popular pela Reforma Política propõe isso, uma política que efetivamente consolide a paridade de gênero nos poderes.
Quanto a questão das catástrofe, assim sim. Vem a preocupação quanto às questões ambientais. Minas Gerais desvaloriza a agricultura familiar e prioriza o agronegócio. E agora Aécio Neves se diz candidato do agronegócio (AÉCIO NEVES SE AUTOINTITULA CANDIDATO DO AGRONEGÓCIO). Nas cidades não há plano diretor para a cidade e sequer um conselho das cidades. São conquistas que devem levar adiante.
Por isso concluímos que Minas Gerais é um estado que não estuda, é machista e anda desmoronando.
O pior é a lama a corrupção, e o desmoronamento da democracia em Minas Gerais.
LEIA O ARTIGO DO JORNAL O TEMPO (30/04/2014).
LEVANTAMENTO
Em Minas, mais da metade dos prefeitos não possuem curso superior
Além disso, mais de 7% deles sequer completaram o ensino fundamental; pesquisa do IBGE mostra que número de mulheres nas administrações municipais é bem inferior ao de homens, mesmo as prefeitas tendo mais instrução que os prefeitos
Apenas 31,1% dos prefeitos mineiros têm curso superior completo e outros 14,5% têm pós-graduação. Além disso, 7,6% dos chefes do Executivo dos municípios de Minas não completaram nem o ensino fundamental, que, atualmente, vai até o 9º ano. A média do Estado, que conta com 853 municípios, é inferior à nacional, como mostra a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (30).
No Brasil, 38,7% dos prefeitos têm curso superior e 4,6% não completaram o ensino fundamental. O levantamento mostrou um recorte interessante também na proporção de mulheres à frente das administrações municipais. São apenas 675 prefeitas nos 5.570 municípios do país, o que corresponde a 12,1% das prefeituras. Já em Minas, somente 71 municípios contam com administrações femininas (8,3%), enquanto nas outras 782 cidades (91,7%), os prefeitos são homens.
Os dados apresentam um contraste se for levada em conta a porcentagem de mulheres no total da população brasileira: 51,5% de acordo com o último Censo do IBGE, de 2010. Além disso, de acordo com a própria pesquisa, na educação, as mulheres se destacam em relação aos homens. Ao todo, 20% das prefeitas do país têm pós-graduação e, de acordo com os pesquisadores do Munic, isso se deve ao fato de as mulheres terem a característica de esperar concluir os níveis de ensino para se lançarem em cargos do executivo municipal, “exigindo para si melhor formação e escolaridade”.
Mesmo com o número de mulheres sendo maior que o número de homens, Minas conta com apenas 162 dos 853 municípios estruturados na área de formulação, coordenação e implementação de políticas para mulheres, o equivalente a 19% do total. O dado está abaixo da média nacional, onde são 27,5% das cidades estão munidas com essa estrutura, ou seja. 1.533 municípios.
Política de gênero
Minas Gerais também foi o destaque negativo no quesito política de gênero que, entre outras premissas, tem
como objetivo igualar em justiça o tratamento dado tanto a mulheres como a homens. Foi constatado que a região Sudeste possui o menor percentual - 22.2% - de municípios com esse tipo de estrutura. Enquanto o Rio de Janeiro se destaca como o Estado em que 56,5% dos municípios contam com políticas de gênero, Minas é o último da lista, com apenas 19% das cidades com essa estrutura. O Nordeste foi a região onde há a maior cobertura da política de gênero, principalmente, Pernambuco, que possui 77,3% das cidades contempladas.
Catástrofes
Nos últimos cinco anos, quase metade do Estado sofreu com alagamentos e processos erosivos acelerados. Foram 345 municípios em que houve registros neste período, o equivalente a 40,4% das cidades mineiras. O número está acima da média nacional, que levantou que 37,1% das cidades do país tiveram ocorrências deste tipo.
Mesmo assim, apenas 323 municípios mineiros, ou seja, 37,9%, contam com instrumentos de gerenciamento de riscos de desastres causados por enchentes, inundações ou enxurradas nas áreas urbanas.
FONTE: O TEMPO: LEVANTAMENTO
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