quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Blog do Euler: O que os professores vão comemorar no próximo dia ...

Blog do Euler: O que os professores vão comemorar no próximo dia ...: O que os professores vão comemorar no próximo dia 15? No dia 15 de outubro próximo comemora-se mais uma data alusiva ao professor. Teo...

PREMIO POR PRODUTIVIDADE E AS MÁSCARAS

Minas passa por um processo de desmascaramento de seus opressores tucanos. Isso é visível. Há dificuldade de investimento em todos os órgãos públicos.

Veja matéria no site do Sind-Saúde sobre prêmio por produtividade.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

INDO CONTRA A CORRENTEZA DA AVALANCHE MIDIÁTICA


Nos últimos dias a mídia louvou, endeusou, idolatrou Steve Jobs. Mas nós revolucionários temos que ter outra visão. O artigo abaixo coloca muito bem isso.
Steve Jobs sob outra ótica: um contra-revolucionário, não um revolucionário

A questão central é que o design delicioso de seus produtos é apenas a isca para a construção de um mundo controlado de aplicativos e micro-pagamentos que reduz a imensa conversação global de todos para todos em um sala fechada de vendas orientadas

Steve Jobs morreu, após anos lutando contra um câncer que nem mesmo todos os bilhões que ele acumulou foram capazes de conter. Desde o anúncio de seu falecimento, não se fala em outra coisa. Panegíricos de toda sorte circulam pelos meios massivos e pós-massivos. Adulado em vida por sua genialidade, é alçado ao status de ídolo maior da era digital. É inegável que Jobs foi um grande designer, cujas sacadas levaram sua empresa ao topo do mundo. Mas há outros aspectos a explorar e sobre os quais pensar neste momento de sua morte.

Jobs era o inimigo número um da colaboração, o aspecto político e econômico mais importante darevolução digital. Nesse sentido, não era um revolucionário, mas um contra-revolucionário. O melhor deles.
Com suas traquitanas maravilhosas, trabalhou pelo cercamento do conhecimento livre. Jamais acreditou na partilha. O que ficou particularmente evidente após seu retorno à Apple, em 1997. Acreditava que para fazer grandes inventos era necessário reunir os melhores, em uma sala, e dela sair com o produto perfeito, aquele que mobilizaria o desejo de adultos e crianças em todo o planeta, os quais formam filas para ter um novo Apple a cada lançamento anual.

A questão central, no entanto, é que o design delicioso de seus produtos é apenas a isca para a construção de um mundo controlado de aplicativos e micro-pagamentos que reduz a imensa conversação global de todos para todos em um sala fechada de vendas orientadas.

O que é a Apple Store senão um grande shopping center virtual, em que podemos adquirir a um clique de tela tudo o que precisamos para nos entreter? A distopia Jobiana é a do homem egoísta, circundado de aparelhos perfeitos, em uma troca limpa e “aparentemente residual”, mediada por apenas uma única empresa: a sua. Por isso, devemos nos perguntar: era isso que queríamos? É isso que queremos para o nosso mundo?

Essa pergunta torna-se ainda mais necessária quando sabemos que existem alternativas. Como escreve o economista da USP, Ricardo Abramovay, em resenha sobre o novo livro do professor de Harvard Yochai Benkler The Penguin and the Leviathan, a cooperação é a grande possibilidade deste nosso tempo.

“Longe de um paroquialismo tradicionalista ou de um movimento alternativo confinado a seitas e grupos eternamente minoritários, a cooperação está na origem das formas mais interessantes e promissoras de criação de prosperidade no mundo contemporâneo. E na raiz dessa cooperação (presente com força crescente no mundo privado, nos negócios públicos e na própria relação entre Estado e cidadãos) estão vínculos humanos reais, abrangentes, significativos, dotados do poder de comunicar e criar confiança entre as pessoas.”
Colaboração: essa, e não outra, é a palavra revolucionária. E Jobs não gostava dela.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Blog Beatriz Cerqueira: 2ª Reunião da Comissão Tripartite

Foram discutidos dois pontos:
- Pagamento/questões funcionais;
- Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN)

Blog Beatriz Cerqueira: 2ª Reunião da Comissão Tripartite: 2ª Reunião da Comissão Tripartite – 10/10/11 Cidade Administrativa, Gabinete do Secretário de Governo Presentes : Governo do Estado : Danilo...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

GREVE: NEGOCIAÇÃO DE HOJE


Comissão Tripartite realiza mais uma reunião de negociação dos Trabalhadores em Educação.

Hoje, 10 de outubro de 2011, foi realizada na Cidade Administrativa, mais uma reunião da Comissão Tripartite, comissão de negociação dos Trabalhadores em Educação.

Os resultados desta reunião foram:

1 - As férias prêmio serão pagas a todos, com prioridade para os que vão se aposentar.

2 - Pagamento dos dias parados:

a) outubro: antecipação do 13º para amenizar os cortes.

b) novembro: a proposta de todos os deputados é o pagamento de junho e julho para evitar os contra-cheques zerados.

3 - Piso na carreira: reconhecimento reafirmado, com nova reunião na próxima segunda (17/10/2011) para apresentação de proposta e discussão.
Mais informações no Blog da Beatriz Cerqueira - http://blogdabeatrizcerqueira.blogspot.com/ e no site do SINDUTE-MG - http://www.sindutemg.org.br

SEU DISCURSO É OCO


A entrevista ao Estadão é reveladora. Aécio não é portador de novas ideias, nova visão de país. Seu discurso é oco, um amontoado de clichês sem ideias mais elaboradas. Parece mais um garotão contando prosa do que um candidato a estadista.

A entrevista vazia do Aécio. Nem o FHC o salva | Conversa Afiada

CARTA DE PRINCIPIOS DO ENCONTRO

Agroecologia, saúde e Justiça Ambiental, Soberania Alimentar, Economia Solidária e Feminismo. Como estes temas estão relacionados? Que iniciativas há nestas áreas? Quais são os nossos desafios na construção e defesa de um outro modelo de desenvolvimento? E o que temos a nosso favor neste processo? São estas e outras questões que o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar e economia solidária procurou responder.

O encontro foi realizado em Salvador, de 26 a 29 de setembro – e reuniu mais de 300 militantes de diversas redes e movimentos sociais que identificam que suas pautas podem convergir – Agroecologia, Saúde e Justiça Ambiental, Soberania Alimentar, Economia Solidária e Feminismo.

LEIA O ARTIGO COMPLETO NO LINK ABAIXO:

Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: ‘Por um outro modelo de desenvolvimento’ | Portal EcoDebate


Blog do Euler: Amanhã é dia de vigília pelo salário e pelo piso

Blog do Euler: Amanhã é dia de vigília pelo salário e pelo piso: Amanhã é dia de vigília pelo salário e pelo piso Na manhã desta segunda-feira um grupo de educadores de Minas fará uma vigília pacífica...

PLANO NACIONAL DE AGROECOLOGIA


Subcomissão debate Plano Nacional de Agroenergia a pedido de Padre João

Postado por Ivana Prudente em 6 outubro 2011 às 19:42Comentários do site:www.rogeriocorreia.com.br
Com objetivo de debater sobre o desenvolvimento das Energias Alternativas, a Subcomissão Permanente de Desenvolvimento das Energias Alternativas Renováveis do Brasil realizou nesta quinta feira, dia 6, uma audiência pública sobre a agroenergia e a implantação do Plano Nacional de Agroenergia. A agenda foi presidida pelo deputado Padre João.

Compuseram a mesa do encontro Ricardo Gusmão - Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis (SPG) do Ministério de Minas e Energia, José Manuel Cabral - Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia e Walyr Barroso - Superintendente de Refino e Processamento de Gás Natural da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Esteve presente, ainda, o deputado Fernando Ferro (PT/PE), relator da Subcomissão.

O Plano Nacional de Agroenergia e de Microdestilarias foi lançado em 2006 e terá conclusão este ano. Entretanto, um novo está sendo formulado e terá vigência de mais cinco anos. O representante do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Gusmão, afirmou que o programa está sendo ajustado para que a participação da agricultura familiar esteja garantida e a geração de emprego e renda seja eficiente e eficaz.

O deputado Padre João fez questão de ressaltar que a produção agroecológica não gera uma disputa entre a Agricultura Familiar e o agronegócio. E que, a implantação e o incentivo às microdestilarias seria o ideal para o Brasil. “Os agricultores familiares já têm como tradição a lida com a cana-de-açúcar, seja para o fornecimento às grandes indústrias, seja na produção de cachaça e rapadura. Eles já possuem o domínio do cultivo e da produção da cana, ou seja, não precisam tanto de assistência técnica”, afirmou.

Padre João esclareceu, ainda, que há um grande mercado interno para acolhimento do etanol produzido pelos agricultores familiares. E afirmou que é possível ter um controle da qualidade do álcool, bastam legislações específicas que o regulem e o tributem. O apoio e incremento da agricultura familiar também foi destacado pelo parlamentar, que ressaltou a ampliação da diversidade de produção do campo com a produção do etanol.

A existência de centenas de microdestilarias no país que estão sendo manuseadas por donos de postos de combustíveis também foi outro ponto de destaque da audiência pública. Os participantes enfatizaram a necessidade de uma melhor regulamentação e tributação do etanol para que haja controle da qualidade do produto comercializado.

O relator da Subcomissão, deputado Fernando Ferro, sugeriu que o colegiado faça uma visita à Embrapa para conhecimento das pesquisas na área que tem sido realizadas pelo órgão.

Fonte: assessoria de imprensa do deputado federal Padre João (PT)

MAPA DO PISO DOS PROFESSORES

Com a recente ratificação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da Lei 11.738/2008, que institui o piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educação básica, os governos precisam cumprir com o pagamento mínimo de R$ 1.187 para professores que têm uma jornada de 40 horas semanais. O Terra levantou com as secretarias de Educação os valores pagos em cada Estado e no Distrito Federal e, nos seis que ainda não pagam o piso, questionou o que pretendem fazer para se enquadrar à legislação. Confira quanto ganham os professores estaduais no País.
Mapa do Piso dos Professores

O GOVERNO DE MINAS CONTINUA PAGANDO O PIOR PISO SALARAIAL: VEJA ARTIGO NO PORTAL TERRA


Após 3 anos da lei, 6 Estados ainda não pagam piso a professores
Seg, 10/10/11 12h22
A lei 11.738, sancionada em julho de 2008 que estabelece o piso nacional para os professores da educação básica, ainda não é cumprida em seis Estados brasileiros.
Após a contestação da constitucionalidade da lei por governadores, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou acórdão em agosto deste ano confirmando a validade do piso como vencimento básico. Apesar disso, para os professores de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Pará e Amapá, receber o mínimo de R$ 1.187 ainda parece ser uma realidade distante.

De acordo com levantamento exclusivo do Terra com as secretarias de Educação, os Estados alegam falta de recursos financeiros como principal entrave para garantir o piso da categoria. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) ingressou com ação direta de inconstitucionalidade para não pagar o piso em 2008. No cargo desde janeiro de 2011, o atual governador, Tarso Genro (PT), reafirmou que o Estado não tem condições de arcar imediatamente com o impacto da medida – estimado em R$ 1,7 bilhão por ano – e protocolou pedido ao STF para que a lei possa ser cumprida até 2014.

O governo do RS, que paga R$ 862,80 para uma jornada de 40 horas, diz que o reajuste será pago gradativamente aos 160 mil docentes até o fim de 2014. “O impacto para as contas públicas é muito elevado, mas nós reconhecemos o piso e o governador assumiu o compromisso de, até o final de sua gestão, honrar com o pagamento”, diz José Tadeu de Almeida, diretor-geral adjunto da secretaria de Educação.

Os professores têm realizado manifestações para pressionar pelo cumprimento imediato da lei, e o sindicato local (Cpers) e o Ministério Público já entraram com ações na Justiça contra o governo. A possibilidade de greve, contudo, foi rejeitada em assembleia da categoria.

Em outros Estados, porém, a paralisação das atividades foi a única forma encontrada para pressionar os governantes. Em Minas Gerais, os docentes retomaram as aulas apenas em 29 de setembro, após 112 dias de greve – marcados, no final, por cenas dramáticas de dois professores que fizeram greve de fome.

Em Minas, um professor de nível médio com carga horária de 24 horas semanais recebe R$ 369 como vencimento básico, um dos salários mais baixos do País. Para estar enquadrado na lei do piso, o Estado deveria pagar R$ 712,20 para esta jornada. Após os protestos e longas negociações, no entanto, o governo decidiu que vai pagar o piso, mas somente a partir de janeiro de 2012.

Em nota, a secretaria de Educação informou que o Estado criou um sistema que engloba subsídios ao vencimento básico e, desta forma, o salário do professor sobe para R$ 1.122 na jornada de 24 horas. Contudo, este sistema é facultativo e os professores enquadrados no modelo remuneratório antigo não recebem os benefícios. “Os profissionais da Educação que optarem por permanecer no modelo remuneratório antigo terão um piso de R$ 712,20 a partir de janeiro de 2012, já que a Lei Federal, em seu parágrafo terceiro, determina a proporcionalidade, de acordo com as jornadas de trabalho”, diz o comunicado.

‘Desrespeito à lei’

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, afirma que os governadores desrespeitam a lei ao não garantirem o pagamento do piso. “Nós estamos assistindo a um desrespeito escandaloso da lei, justamente de quem mais deveria segui-la, que são os prefeitos e os governadores”, afirma.

Leão vai além. Para ele, o valor do piso real é diferente do valor estipulado pelo Ministério da Educação, devendo ficar em R$ 1.597. De acordo com ele, isso se deve a uma interpretação diferente da lei feita pelo MEC. “Nós seguimos exatamente o que diz a lei, que o reajuste deve ser feito pelo percentual do custo do aluno no Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica). O MEC não tem usado esse critério, porque faz uma média dos dois últimos anos de reajuste”, afirma. Segundo o presidente da CNTE, os dados também divergem porque o governo não considera o reajuste entre os anos de 2008 e 2009.

Apesar das divergências nos números, Leão considera mais importante punir os governantes que não cumprem com a lei. “O apelo que a gente faz ao governo federal é que impeça esses gestores de assinar convênios e receber verbas. Eles dizem que não têm dinheiro, mas tiveram tempo de se adequar à nova regra e não fizeram porque não quiseram”, completa.

Falta de recursos

De acordo com o MEC, Estados e municípios podem pedir uma verba complementar para estender o piso nacional a todos os professores. Para conseguir o dinheiro, é preciso comprovar que aplica 25% da arrecadação em educação, como prevê a Constituição Federal, e que o pagamento do piso desequilibra as contas públicas. Embora a portaria que aprova a complementação dos recursos tenha sido publicada em março, até o final de setembro nenhum Estado ou município havia cumprido com todos os requisitos para receber o dinheiro.

Nesta situação está o governo de Goiás, que já solicitou ao MEC ajuda para complementar o valor necessário e aguarda o posicionamento do órgão. De acordo a secretaria de Educação, para cumprir com o pagamento do piso, o Estado vai precisar de um acréscimo de 100% do orçamento destinado à educação. Em Goiás, um professor ganha R$ 1.006 para uma jornada de 40 horas, R$ 181 abaixo do piso nacional.

O Pará, que paga R$ 1.121,34 para uma jornada de 40 horas, também aguarda recursos do governo federal para se enquadrar à lei. Segundo a secretaria de Educação, o Estado foi o primeiro a protocolar o pedido de ajuda no MEC. Embora ainda não tenha recebido o recurso, o governo afirma que decidiu pagar 30% da diferença entre o salário e o piso para chegar mais próximo do valor.

Já no Amapá, que paga R$ 1.032 para os professores que trabalham 40 horas, não há previsão de quando o piso deve ser alcançado. Segundo a secretaria de Educação, a meta é incorporar a regência de classe (benefício de 100% pago aos professores que trabalham em sala de aula) ao salário.

No Maranhão, a secretaria de Educação não divulgou o valor do vencimento básico. Segundo o órgão, a remuneração mensal é de R$ 1.631,69 para uma carga horária de 20 horas e é constituída de vencimento básico acrescido da Gratificação de Atividade do Magistério (GAM). De acordo com o sindicato dos professores, o básico da categoria é de R$ 427,49. Ainda segundo a secretaria de Educação, o governo irá cumprir o piso salarial como vencimento básico, mas não informou se há prazo para que entre em vigor.

Fonte: Terra