quarta-feira, 15 de junho de 2011

desGREVEndo Nº 02

Companheiros e companheiras de luta,

Vai aí o nosso boletim da greve nº 02.
Hoje estivemos em Centenário, conversando com os colegas, onde tivemos contado com a especialista daquela escola, que reside em Três Barras, onde o sub-sede de Caratinga ainda não esteve presente. Parece-me que os colegas de lá vão entrar no movimento.

Pela imprensa e pelo blog da Beatriz, também fui informado como foi hoje a manifestação conjunta de servidores de várias categorias, incluindo servidores da Cidade Administrativa.

A imprensa aNAstaZISTA de Minas Gerais, insiste em colocar o movimento com causador de tumulto no trânsito. Quem tem tornado Minas Gerais Intransititvo, oculto e omisso é o Tonho Nastazista. Esse sim é o homem que tem deixado o trânsito da educação, da saúde, da segurança pública, etc.. sem acesso aos pobres e trabalhadores, que dependem desses serviços.

Afirmei comentando um post do Rogério Correia no facebook, que onde tem tucano, tem sucateamento da educação.

A AÇÃO JUDICIAL: No nosso entendimento, quem deveria entrar com ação judicial nesse momento é apenas o pessoal que está de greve. Quem está trabalhando, mais que defendendo o seu lado, está ajudando o governo. Quanto mais escolas paradas, mais pressão, mais rápido é a negociação.

Secretária diz que aulas não foram repostas. Mas todo mundo lembra a confusão que foi o ano passado. Impediram pessoas de repor e queriam obrigar outras a reporem sem receber. Agora fica falando pelos cotovelos a nova secretária de educação.

Na greve não há corte de pagamento, há suspensão de pagamento.

Em Ipatinga, os juízes alegaram que a Prefeitura não pode pagar o Piso. Parece que os juízes não sabem da lei. Precisam voltar para a escola.

Respeito a pessoa de quem não está de greve. Mas não entrar em greve nesse momento, é não cooperar conosco que estamos e cooperar com o governo.

PARAR O TRÂNSITO: ESSE É O PROBLEMA?

SERVIDORES TUMULTUAM O TRÂNSITO POR QUE GOVERNADOR TUMULTUA A EDUCAÇÃO, A SAÚDE, A SEGURANÇA, A NOSSA VIDA POR INTEIRO.
Uma manifestação conjunta de servidores do estado de Minas Gerais tumultua o trânsito no fim da manhã desta quarta-feira na MG-010 em frente à Cidade Administrativa, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Em campanha salarial, professores estaduais, policiais civis, trabalhadores da saúde e auditores fiscais se reuniram na sede do governo do estado para exigirem o atendimento de suas reivindicações. Cerca de 1 mil pessoas fecharam os dois sentidos da rodovia. LEIA MAIS EM: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/06/15/interna_gerais,234183/manifestacao-reune-mais-de-1-mil-servidores-do-estado-e-fecha-trecho-da-mg-

Blog Beatriz Cerqueira: O desespero do Governo Anastasia

Outro desespero é a Secretaria ir ao Programa Chamada Geral apresentado pelo Eduardo Costa da Rádio Itatiaia e afirmar que a categoria não faz a reposição pois tem mais de um milhão de horas não repostas. É preciso ter memória para saber que esta versão não corresponde a realidade vivida pela categoria em 2010: leia mais em:
Blog Beatriz Cerqueira: O desespero do Governo Anastasia: "A greve tem 6 dias, muito pouco tempo e já incomodou o Governo do Estado de tal forma que várias inspetoras e superintendentes estão desespe..."

CONFERENCIA DA DEMOCRACIA SOCIALISTA

COMENTÁRIO NO BLOG DA BIA

ESSE É MEU COMENTÁRIO NO BLOG DA BEATRIZ CERQUEIRA SOBRE A MATÉRIA
"Bloco Minas sem Censura assume compromisso de obstruir votações"
CLAUDIO PROFESSOR disse...
Essa luta também no campo judicial é importante para nós. Vejo inteligência e sabedoria na condução da Greve. Queremos buscar nossos direitos, por que nós trabalhadores da educação de Minas Gerais merecemos. Mais que um salário digno, está em defesa é a democracia, o Estado de Direito. Uma lei nacional que encontra dificuldades para ser cumprida em um ente da federação.
"Nossa greve é por tempo indeterminado por que o governo é um sujeito oculto."

ATÉ SERVIDORES DA CIDADE ADMINISTRATIVA ESTÃO JUNTOS

Esta é uma greve de momentos históricos e hoje foi um destes momentos. Paramos a MG 10 nos dois sentidos da via e via marginal por 2 horas. Inacreditável! LEIA MAIS EM: Blog Beatriz Cerqueira: Trabalhadores em educação, saúde e auditores fisca...: "Os trabalhadores em educação, saúde, auditores fiscais e servidores que trabalham na Cidade Administrativa realizaram uma manifestação unif..."

DEPUTADOS DENUNCIAM ANASTASIA

Minas sem Censura denuncia contas da Educação
Postado por Ivana Prudente em 15 junho 2011 às 16:12

O deputado estadual Ulysses Gomes, vice-líder do Bloco Minas Sem Censura, esteve ontem (14) no gabinete do promotor da Infância e da Juventude, Celso Penna Fernandes Júnior, para denunciar a provável não-aplicação dos recursos exigidos pela Emenda Constitucional 29 na Educação, setor pelo qual também responde a promotoria comandada por Celso.
Segundo as próprias contas do governo mineiro, dos 27,46% aplicados no setor, mais de 7,49% são gastos com previdência, prática que tem parecer técnico desfavorável do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Com isso, o valor real aplicado cai para 19,97%, ferindo o mínimo constitucional dos 25% exigidos para o setor.

Depois de analisar os documentos apresentados, o promotor Celso Penna pediu o envio de mais alguns dados e afirmou que acredita que o caso mereça intervenção de uma esfera maior. “Tudo indica que devemos encaminhar a matéria à Procuradoria Geral da República”, afirmou.

“São cerca de R$ 6 bilhões a menos investidos na Educação!”, frisou o deputado Ulysses. Ele lembrou ainda que o Governo de Minas acatou a nota técnica do TCE no mesmo sentido para a área da Saúde, deixando de computar os gastos com previdência. Isso porque, neste caso o montante continuava dentro do exigido pela legislação. “Não há justificativa para tal procedimento, tanto que os técnicos do governo não apresentaram explicação plausível para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia”, comentou Ulysses Gomes, que é membro efetivo desta comissão e tem atuado nela com rigor.

A visita foi acompanhada também pela coordenadora-geral do SindUTE-MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), Beatriz Cerqueira, a assessora Legislativa do mandato de Ulysses, Maria Teresa Vilas Boas, e a assessora do mandato do deputado estadual Rogério Correia, líder do bloco parlamentar Minas Sem Censura, que tem fiscalizado com rigor o governo estadual, em Minas Gerais.

GASTOS COM SAÚDE TAMBÉM FORAM DENUNCIADOS

A possibilidade de o Governo do Estado de MG não ter cumprido também a Emenda Constitucional 29 no que diz respeito a Saúde (prevendo a aplicação obrigatória de 12% do orçamento no setor), levou Ulysses e outros parlamentares do Minas Sem Censura ao gabinete da promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Josely Ramos Pontes. A denúncia foi feita no dia 18 de maio por Ulysses e os deputados Carlin Moura (PCdoB), Adelmo Carneiro Leão (PT) e Rogério Correia (PT).

O encontro foi motivado pelos questionamentos feitos por Ulysses durante uma reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentaria da Assembleia, quando técnicos do governo apresentaram suas metas fiscais à comissão, no dia 11 de maio, afirmando haver investido 12,43% na Saúde. Ulysses questionou, porém, o fato de que mais de 4% desse montante (ou, em espécie, R$ 816 milhões) terem sido investimentos em saneamento feitos pela Copasa, empresa lucrativa que cobra da população para lhe fornecer água. “Com isso, temos um investimento real de apenas 8% na Saúde, o que não cumpre o exigido pela Constituição Federal”, questionou o deputado Ulysses.

Josely Pontes afirmou aos parlamentares que a Promotoria da Saúde já está questionando na Justiça a não aplicação dos 12% no setor. E vai, agora, impedir em juízo que o Governo volte a usar do artifício nas prestações de contas futuras.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Deputado Estadual Ulysses Gomes

REFORMA AGRÁRIA AUMENTA RENDA

Crédito fundiário aumenta a qualidade de vida de agricultor – O bem-estar das famílias beneficiadas pela reforma agrária é um fator substancial para medir a efetividade dos programas utilizados pelo governo para distribuir terra e renda para os agricultores. Com base nisto, um estudo na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, constatou os impactos positivos no bem-estar e na qualidade de vida das famílias que usufruíram do Programa Nacional de Crédito Fundiário(PNCF), no Sul do Brasil, representado pela linha de financiamento Consolidação da Agricultura Familiar (CAF). LEIA MAIS EM: Estudo da Esalq verifica aumento da renda de trabalhadores rurais beneficiados por reforma agrária | Portal EcoDebate

COMENTARIO DO BLOG: EM MUTUM PERDEMOS 08 ANOS DE GOVERNO LULA E ESTAMOS PRESTES A PERDER 04 ANOS DO GOVERNO DILMA.

UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Um olhar milimétrico na educação brasileira

A educação e a prova dos nove. É hora da guinada.
Ao contrário do que parece, não existe e nunca existiu no Brasil o propalado consenso sobre a importância da educação. O que impera é não só o dissenso, fustigado pelo obscurantismo, como um disputa sobre o papel do sistema público, seu peso no orçamento do Estado e sua relação com o mercado da educação, um dos mais rentáveis do País.

É curioso, mas dificilmente fruto de uma mera coincidência, que o fogo cruzado contra o ministro da Educação, Fernando Haddad, tenha se intensificado justamente quando o debate sobre o Plano Nacional de Educação e sobre o futuro de suas políticas no País deveria ser o mais relevante a ser travado neste momento.

Apesar de inúmeros e significativos avanços nos últimos anos, estamos apenas caminhando em uma área na qual o País precisaria estar voando.

O principal obstáculo decorre do fato de que a educação sofreu um profundo processo de fragmentação, confusão gerencial, subfinanciamento, desmonte de suas estruturas e desarticulação dos setores defensores do sistema público.

A Constituição de 1988 promoveu uma positiva institucionalização da autonomia dos sistemas estaduais, municipais e da universidade. Promoveu a descentralização e a expansão da oferta de vagas, rumo à quase universalização do ensino fundamental.

Todavia, sobretudo a partir dos anos 1990, o federalismo brasileiro passou por um processo de grave distorção. A falência econômica de muitos Estados, por conta de gestões irresponsáveis ao longo dos anos 1980, e suas políticas de terra arrasada (torrar recursos e deixar a casa destruída para governos seguintes) levaram a um contexto favorável ao ajuste fiscal rígido.

Estados e Municípios foram obrigados a reduzir custos, e a educação foi um dos setores prioritários da operação-desmonte. Salários dos professores foram achatados e proliferaram os contratos temporários. Muitos se tornaram “concurseiros”, policiais, funcionários de bancos, analistas de carreiras vinculadas à gestão da máquina do Estado (tributação, orçamento, administração) e tudo o que, com salários bem mais elevados, demonstrava que a educação não era prioridade.

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Ao mesmo tempo, escolas desmoronavam sobre a cabeça de alunos e professores. O ensino técnico havia sido abandonado. O ensino médio, excluído do Fundef, foi deixado à míngua. A maioria dos governadores, na prática, abandonou por completo seu compromisso com a educação, preferindo redirecionar a missão essencial dos Estados às políticas de desenvolvimento econômico, com estímulo à guerra fiscal e obsessão por atrair empresas e e empreendimentos que guardariam relação direta com o financimento de campanhas políticas.

A educação chegou ao fundo do poço, e é por isso que ainda é tão difícil esperar que ela dê saltos. Cada tentativa tem o provável resultado de bater com a cabeça na parede.

A fragmentação é tal que há diferenças muito pronunciadas de desempenho entre Estados vizinhos, em uma mesma região, e mesmo de escolas vizinhas, em um mesmo município. A depender do governador, do prefeito e até do diretor, a cada quatro anos tudo pode ser perdido, e a educação passar do vinho ao vinagre. Avanços de uma gestão podem ser revertidos pelas gestões seguintes.

O governo Lula patrocinou grandes conquistas, sob o comando do ministro Haddad. Elevou o gasto com educação e transformou o Fundef em Fundeb, finalmente abrangendo o Ensino Médio. Lula também tomou a decisão crucial de suspender a Desvinculação das Receitas da União (a famigerada DRU), que diminuía o valor dos recursos a serem repassados para a educação. Desde 2003, foram construídos 214 centros de formação profissional e tecnológica, mais do que os 140 erigidos desde 1909. Há 14 novas universidades, além de mais de 30 novos campi ligados às universidades já existentes.

O Judiciário brasileiro também deu uma contribuição importante, recentemente, derrotando cinco governadores que haviam pedido a decretação da inconstitucionalidade do piso salarial dos professores estabelecido nacionalmente.

Reverteu-se a absurda situação anterior, na qual, em nome da “responsabilidade” fiscal, o Governo Federal se desincumbia de cumprir sua responsabilidade com a educação.

O fato de o Brasil ocupar, segundo a Unesco, o 88º lugar, entre 127 países, e o 53º, entre 65 países pesquisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), tem muito a ver com o fato de a educação ser, igualmente, não a primeira, mas a 53ª ou a 88ª prioridade de muitos governos estaduais e municipais.

É fácil jogar toda a culpa, ou a maior parte dela, sobre o Ministério da Educação (MEC), e mais especificamente, sobre os ombros do ministro Fernando Haddad. Fácil, mas simplista.

Certamente, o MEC cometeu vários erros. O ministério não se empenhou por consolidar a coalizão de defesa do sistema público para além de suas reuniões com outros governos. Demorou muito para fazer a Conferência Nacional de Educação e está longe de ter uma boa relação com as organizações nacionais de professores. Não priorizou o tema da gestão democrática, verdadeira pedra de toque da autonomia do ensino, mas que precisa de parâmetros claros para que não seja mais um ingrediente de desagregação do sistema.

Também não conseguiu estabelecer uma nova estratégia de relacionamento com Estados, Municípios e DF. Hoje, a política do Governo Federal para a educação não é uma política de educação nacional. O que existe são diferentes políticas educacionais espalhadas pelo país, e o esforço do MEC no sentido de harmonizá-las por estratégias de apoio e cooperação.

Mas os ataques que Haddad tem sofrido ultimamente vêm de quem nunca o aplaudiu, quando de seus acertos. A coalizão que mira no MEC quer acertar na testa destes avanços proporcionados em menos de uma década.

Quem conhece um pouco da história da educação no Brasil sabe que inúmeras tentativas de transformá-la mais profundamente são estigmatizadas com pesadelos e fantasmas.

Por exemplo, nos anos 1930, o prefeito do Distrito Federal, Pedro Ernesto, chamou para conduzir seu projeto de reforma do ensino ninguém menos do que o honorável Anísio Teixeira, velho batalhador da educação pública, laica e inovadora. Ambos criaram, como modelo, a Universidade do Distrito Federal. Entre em seus quadros, estavam nomes que reinventaram as ideias sobre o Brasil, como Sérgio Buarque de Holanda, Cândido Portinari, Heitor Villa Lobos, Cecília Meirelles, Álvaro Vieira Pinto, Josué de Castro, Gilberto Freyre e Mário de Andrade. Portanto, gente de todos os matizes.

O que isso rendeu a Pedro Ernesto? A acusação, feita pelos conservadores, de abrigar comunistas, de ser um ateu, contrário ao ensino da palavra de Deus. Anísio Teixeira demitiu-se. O prefeito foi exonerado e preso, acusado de simpatia com comunistas. A UDF foi absorvida, no Estado Novo, pela Universidade do Brasil (atual UFRJ) e seus professores passaram a ser contratados com crivo sobre suas convicções ideológicas e religiosas, sob a lupa de Alceu Amoroso Lima e do Cardeal Leme.

O projeto de Anísio Teixeira retornou revigorado, décadas depois, em Brasília, no projeto de Escola Parque, de tempo integral, e com Darcy Ribeiro, com a Universidade de Brasília. Nova ditadura, a de 1964, interrompeu o experimento.

A educação no Brasil, sucessivamente golpeada pelo autoritarismo, em períodos democráticos é bloqueada quando pretende avançar. É por isso que ela se arrasta vagarosamente. A primeira Lei de Diretrizes e Bases só foi promulgada em 1961, sendo que estava prevista desde a Constituição de 1934 (na forma de um Plano Nacional de Educação). Foram 13 anos de tramitação, desde o envio de seu projeto, em 1948. A segunda LDB, estabelecida pela Constituição de 1988, só chegaria à sua redação final em 1996.

A institucionalização das regras nacionais para a educação é sempre muito lenta. Isso nada tem a ver com democracia e tempo de debate. Pelo contrário. Esses projetos são deliberadamente entregues a uma tramitação modorrenta, com parlamentares que se esmeram por mantê-los em total monotonia, enquanto agridem a compreensão pública com polêmicas disparatadas. Atiram para todos os lados em questões pontuais, enquanto agem solenemente em prol do silêncio de cemitério, trilha sonora mais comum do debate sobre os rumos da educação.

Enquanto esperamos que o MEC seja rápido para corrigir seus erros e evitar que eles se repitam, é preciso ter clareza dos grandes desafios que se tem pela frente. O importante já não é apenas superá-los, evitando retrocessos, mas fazê-lo ainda mais rapidamente. O atraso histórico amargado pelo sistema público de educação é de tal monta que mesmo alguns resultados exuberantes colecionados nos últimos anos deixam a sensação de uma vitória de Pirro para professores e estudantes.

Mais do que dar continuidade ao que foi feito, seria hora de uma guinada.

Enviado por Antonio Lassance, professor de Ciência Política.

terça-feira, 14 de junho de 2011

desGREVEndo Nº 01

Descrevendo a GREVE, ou melhor, desGREVEndo. Quero compartilhar aqui o que tenho dito e defendido no comando de greve aqui de Mutum.

"A greve é por tempo indeterminado, por que o governo é um sujeito oculto".

Os dúbios, aqueles que continuam trabalhando e torcendo, para que haja alguma conquista, sem eles derramarem uma gota de suor, não estarão no mesmo patamar com quem está na luta. Se a conquista vier do campo judicial, apenas os que estão com os braços arregaçados, lutando pela melhoria, se beneficiarão dos frutos.

Começa agora, a fase das boatarias, das desinformações por parte de quem deveria informar.

A greve em Mutum e cidades vizinhas, região da nossa futura sub-sede, está se fortalecendo cada vez mais.

Ontem o comando agiu em quatro frentes: Monsenhor, Cantinho do Céu, Chalé e Lajinha e Ponte Alta. Daqui a pouco é o Ministro.

SAbemos que SAnta Rita, Prata, Ocidente e Parte de Himalaia, estão aderindo nosso movimento. Vamos em buca de mais. Amanhã visitaremos centenário.

REGULARIZAR AS TRABALHADORAS DOMESTICAS

O fim de uma discriminação absurda e anacrônica
E mesmo com a lei formalizando a igualdade da trabalhadora doméstica com os demais trabalhadores, teremos um longo caminho a percorrer para regularizar a vida profissional destas pessoas. Em 2009, as trabalhadoras domésticas apresentaram índice de formalização do trabalho de apenas 26,3%, o que significa que, do contingente de 6,7 milhões de ocupadas nesta profissão, somente 1,7 milhão possuía alguma garantia de usufruto de seus direitos. Mesmo somando as que contribuem na condição de autômomas, este indice não chega a um terço do total.
leia mais em: O fim de uma discriminação absurda e anacrônica

ASSEMBLEIA DO SIND-UTE

Blog Beatriz Cerqueira: AGENDA DE GREVE DA SEMANA

Blog Beatriz Cerqueira: AGENDA DE GREVE DA SEMANA: "13/06 - Segunda-feira 15 h. - Protocolo denunciando o Governador Antônio Anastasia por não cumprir a Lei Federal 11.738/08 no Ministério Púb..."