sexta-feira, 23 de abril de 2010

APOIO DO PADRE JOÃO

Padre João participa de nova manifestação dos (as) trabalhadores (as) em Educação

(22 de abril de 2010)

Em mais uma ação de apoio aos (às) trabalhadores (as) em Educação — assim como às demais classes do funcionalismo mineiro —, o deputado Padre João participou ontem, quarta-feira, Dia da Inconfidência Mineira, da terceira assembleia geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

Realizado em São João Del Rei, terra de Tiradentes, o encontro contou com a participação de 10 mil trabalhadores (as) de todas as regiões do estado, que decidiram pela manutenção da greve. Iniciada há 15 dias, a paralisação vai, no mínimo, até o dia 29, quando será realizada uma nova assembleia, em Belo Horizonte.

Nas mãos do governador
Os servidores manifestaram, mais uma vez, sua indignação quanto ao baixo reajuste concedido por Aécio Neves no final de março. A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial do Profissional Nacional, de R$ 1.312,00. O projeto governamental chegou a ser alvo de três emendas de Padre João para tentar sanar as injustiças com os trabalhadores, mas todas foram rejeitadas pela base governista na ALMG.

Ressalta-se que o atendimento às reivindicações dos trabalhadores em Educação depende única e exclusivamente da “boa vontade” de Anastasia. Isto porque, do contrário do que o governador alega, a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 21.054, de 2002, declara que não há empecilhos para que a carreira de servidores seja reestruturada em ano eleitoral. “É possível, portanto, atender as demandas de carreiras isoladas que não representem reajuste geral. Aliás, em 2006, neste mesmo período do ano, o governo Aécio Neves concedeu reajustes e benefícios a servidores de diferentes carreiras”, esclareceu Padre João para os milhares de manifestantes.

O parlamentar enfatizou, ainda, que “o governo tucano, agora com Anastasia como titular, é a favor do estado mínimo, das privatizações, das terceirizações e do arrocho salarial. Por isso, precisamos sempre lutar”.

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