sexta-feira, 2 de março de 2012
MERCADANTE DEFENDE PISO SALARIAL
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EDUCAÇÃO
Mercadante quer usar pré-sal para pagar piso dos professores
Mercadante disse que o Ministério da Educação (MEC) sabe das dificuldades de Estados e prefeituras de garantir o pagamento do piso nacional
01/03/2012 20h30
Mercadante afirmou que a vinculação de recursos do pré-sal para a educação pode ajudar Estados e municípios a arcar com o novo valor do piso nacional dos professores
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a vinculação de recursos do pré-sal para a educação pode ajudar Estados e municípios a arcar com o novo valor do piso nacional dos professores, que foi reajustado
para R$ 1.451 por mês. "Precisamos fortalecer o repasse de recursos de educação para Estados e municípios, e o melhor caminho é o pré-sal. Se vincularmos pelo menos 30% dos recursos do pré-sal para educação, ciência e tecnologia, nós
teremos como sustentar uma melhora significativa em todo o sistema educacional pelo menos por uma década", defendeu Mercadante durante o programa 'Bom Dia, Ministro'.
Mercadante disse que o Ministério da Educação (MEC) sabe das dificuldades de Estados e prefeituras de garantir o pagamento desse valor, mas afirmou que as "dificuldades não podem levar ao retrocesso". "Se quisermos ter educação de
qualidade no Brasil, vamos ter de continuar recuperando o piso, para que os jovens que estão na universidade se motivem a ser professores", afirmou. Ele também pediu que os professores evitem greves prolongadas que prejudiquem os
estudantes.
Mercadante voltou a defender que as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passem por mudanças no critério de correção, garantindo mais objetividade e segurança aos alunos. Conforme informado nesta quarta-feira(29), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC que cuida do Enem, discute internamente mudanças na correção das redações. O Inep deve comunicar nas próximas semanas as alterações que serão feitas, válidas já para a edição 2012 do exame, marcada para 3 e 4 de novembro.
Uma das possibilidades é, no caso de discrepância das notas do primeiro e do segundo corretor, a redação ser levada a uma banca com três especialistas. Outra medida em estudo é diminuir de 300 para 200 a diferença de pontos que leve à
terceira revisão.
"Vamos mudar os critérios de correção, porque a redação sempre tem um caráter subjetivo. Quanto menor a dispersão das educaçãonotas, quanto mais objetividade e segurança nós dermos aos alunos, melhor para a valorização do Enem".
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